Brasil registra 105 mortes em 24h e óbitos por Covid-19 chegam a 1.328
Atualizada às 0h40 de 14/4/2020
Governo Federal atualizou dados em coletiva nesta segunda-feira (13). Crédito da Foto: Reprodução/TV Brasil
O Brasil registrou 105 mortes e 1.261 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas no período da tarde desta segunda-feira (13), pelo Ministério da Saúde. A letalidade subiu e está em 5,7%, ou seja, de cada 100 casos confirmados até agora, cinco pessoas morreram.
Em todo o País, o número total de mortes chegou a 1.328. Já são 23.430 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.
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Nesta segunda-feira, autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediram que países intencionados em afrouxar o isolamento social faça isso de maneira lenta e cuidadosa.
A instituição listou critérios que os países devem seguir ao adotar essa medida, sob o risco de verem a pandemia do coronavírus avançar novamente.
A OMS alertou que o coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus responsável pela gripe H1N1 e que se propaga mais rápido.
No Brasil, apesar dos números oficiais, é consenso de que há uma grande subnotificação de casos de covid-19, ou seja, de vítimas fatais e casos de contaminação que não são atrelados à doença. Isso se deve à falta de testes e à demora para análise dos exames coletados.
São Paulo
O Estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 8.895 casos e 608 mortes, seguido por Rio de Janeiro (3.231 e 188 óbitos), Ceará (1.800 e 91, respectivamente) e Amazonas (1.275 e 71, pela ordem).
Esses Estados têm sido diariamente alertados sobre o crescimento dos casos e os riscos de flexibilização da quarentena.
Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo registrou 20 novas mortes e 140 casos a mais em relação ao dia anterior.
O número de cidades com pelo menos um caso da doença subiu para 167. Destes, 65 municípios registram no mínimo um óbito.
Entre as vítimas fatais, estão 351 homens e 257 mulheres. As mortes continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 82,2% das mortes.
Além disso, foram registradas mortes no Paraná (31), Maranhão (27), Santa Catarina (24), Minas Gerais (23), Bahia (22), Rio Grande do Norte (17), Rio Grande do Sul (16), Distrito Federal (15), Pará (15), Espírito Santo (14), Goiás (15), Paraíba (13), Piauí (8), Amapá (5), Sergipe (4), Mato Grosso do Sul (4), Mato Grosso (4), Alagoas (3), Acre (3), e Roraima (3) Rondônia (2). Tocantins é o único Estado onde ainda não houve morte.
Perfil
Sobre o perfil das vítimas, 58,9% eram homens e 41,1%, mulheres. Do total, 74% tinham acima de 60 anos e 75% apresentavam algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes e doenças neurológicas.
Já os casos confirmados nas últimas 24 horas totalizaram 1.261, menos do que domingo quando foram 1.442. O resultado é também menor do que os registrados na última semana, quando chegaram a ser agregados às estatísticas 2.210 novos casos, na quarta-feira (8).
No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), na categoria de “emergência” de acordo com a escala do Ministério da Saúde.
Isolamento
Na entrevista foi abordado o início da vigência das novas recomendações sobre isolamento. Elas preveem a possibilidade de migrar da modalidade ampliada para uma outra, denominada seletiva, se a cidade ou o Estado não tiver alta incidência de casos e garantir pelo menos metade dos leitos e equipamentos de que dispõem desocupados. O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira, voltou a dizer que a decisão é dos prefeitos e governadores, com as orientações servindo como parâmetro. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo)
Confira a íntegra da coletiva do Governo Federal para atualização das informações sobre a pandemia:
https://www.facebook.com/minsaude/videos/860069757826724/