Em um país onde o jaleco branco carrega mais que prestígio — simboliza vocação, cuidado e superação — o sonho de ser médico continua sendo um dos mais presentes na vida de milhares de brasileiros. Dados do Censo da Educação Superior 2023, publicado pelo Ministério da Educação e Inep no final do ano passado, mostram que a medicina ficou em segundo lugar dos cursos mais concorridos, tanto na rede pública como privada. Para transformar o desejo desses estudantes em realidade, um novo impulso surgiu nos últimos anos: o curso de medicina da Universidade Paulista (Unip). E as inscrições para o Vestibular 2026 já estão abertas. Somente em Sorocaba são 100 vagas.

Lançado em 2021 em quatro campi – Sorocaba, São José do Rio Pardo, Campinas e Alphaville – o grande diferencial do curso está no modelo de ensino adotado: a metodologia ativa chamada de Problem-Based Learning (PBL) – em tradução livre Aprendizado Baseado em Problemas —, que transforma o estudante em protagonista do próprio aprendizado. Desde os primeiros anos, os alunos são desafiados a resolver casos clínicos reais com o apoio de tutores, desenvolvendo raciocínio clínico, empatia e autonomia.

Além disso, para garantir uma formação de excelência durante os 12 semestres, a universidade tem investido em uma infraestrutura robusta. Conforme Cristiano Baldan, diretor-administrativo do curso de medicina, os estudantes têm acesso a casos de simulação realística de alta fidelidade, com manequins inteligentes, ambientes de treinamento clínico e cirúrgico, além de casas de simulação para situações de emergência, como acidentes de trânsito e incêndios. A prática se estende para fora da universidade, com uma ampla rede de parcerias com hospitais, unidades de saúde e clínicas, incluindo a Santa Casa de Sorocaba, onde os alunos realizam o internato a partir do quinto ano.

O curso também se destaca pelo corpo docente altamente qualificado, composto por mestres e doutores, e pela constante atualização do projeto pedagógico. “Mesmo com o foco na metodologia ativa, mantemos aulas tradicionais de habilidades clínicas, anatomia e outras disciplinas fundamentais. Acreditamos que o modelo híbrido é o mais eficaz para a formação médica”, afirma o diretor pedagógico do curso de Sorocaba, professor e médico Valter Yasushi Honji.

Para além das paredes da universidade

A formação, no entanto, vai além da técnica. A Unip também aposta na curricularização da extensão, inserindo os estudantes em projetos sociais desde os primeiros semestres. Um dos exemplos mais marcantes foi o intercâmbio com o Instituto Mondó, em julho, onde três alunos do oitavo semestre participaram de uma missão humanitária em comunidades ribeirinhas do Marajó, no Pará, no norte do País. Para Cláudia Andreatini, vice-reitora de administração e finanças, “esse tipo de vivência reforça que ser médico é, antes de tudo, cuidar de pessoas”. E foi exatamente assim que os futuros doutores se sentiram ao final para experiência.

Durante os atendimentos, Leonardo de Campos, de 21 anos teve a oportunidade de colocar os conhecimentos em prática, mas, acima de tudo, foi impactado pela troca humana que ali viveu. Sua colega de sala, acrescenta: “É um misto de sentimentos. Acredito que cada pessoa sentiu de uma forma, mas a verdade é que todos saíram mudados de dentro para fora”, reflete a estudante de 24 anos, Mariza Ribeiro Lisboa Hostt.

Na visão da jovem Maria Rosa Ramos Simone, de 21 anos, a experiência agrega em sua formação porque, para ela, é importante para todo profissional de saúde saber da realidade do seu próprio país.

Vestibular

As inscrições para o Vestibular Unip terminam no dia 11 de setembro. Somente em Sorocaba são 100 vagas. Para mais informações, entre em contato no Whatsapp (11) 94303-5000 ou acesse inscricoesmedicina.unip.br.