FADI
A busca pela excelência no ensino é uma constante
Cerca de 800 alunos voltam as aulas em agosto
Daqui a alguns dias, exatamente em 2 de agosto, as aulas na Faculdade de Direito de Sorocaba retornam. Cerca de 800 alunos estarão em busca de conhecimento, estabelecendo relações que irão os acompanhar por toda a vida.
O estudante João Antônio Proença de Sá, presidente do Centro Acadêmico Rubino de Oliveira conta que as expectativas são as melhores possíveis. Muita coisa mudou desde que ele ingressou na FADI em 2020. “Quando eu cheguei na faculdade existia um empenho de muitos professores, mas não era situação que eu esperava”, diz. Contudo, em pouco tempo tudo se transformou.
Segundo ele, a reforma começou com a participação dos alunos que foram convidados a opinar e dar sugestões. As mudanças impactaram no ensino e também na disposição dos próprios estudantes. “Mesmo depois de três meses do início das aulas, após as reformas, eu encontrava colegas produzindo vídeos dentro das salas para as suas redes sociais, isso por que a acústica era a ideal, assim como iluminação e conforto. Temos tecnologia de ponta e suporte para aproveitar da melhor maneira possível”, comemora. Mas para o estudante do oitavo semestre, uma mudança ainda mais importante ocorreu no corpo docente.
“O Direito é feito por pensadores e não por executores, exige que o estudo seja constante, mesmo depois de formado, ou seja, para os professores também. Quanto melhor a estrutura, com os melhores professores, melhores serão os alunos e, consequentemente, teremos os melhores profissionais. O meu diploma está se tornando ainda mais valioso”, fala ao explicar que o mercado de trabalho valoriza muito o diploma. “Você passa cinco anos numa faculdade, então os valores da instituição acabam por refletir nos valores do aluno; tem relação com a qualidade do ensino, as experiências que você teve e a rede de contatos que construiu”, finaliza.
Para João, a qualidade do corpo docente eleva o nível dos alunos. E ele tem razão. No momento, dos 28 docentes, doze possuem doutorado; treze têm mestrado e três, especialização.
O professor de Direito Processual Civil Antônio de Pádua Notariano Júnior é um dos reforços, ele foi aprovado no processo seletivo mais recente e atua como advogado, em São Paulo, na áreas de contencioso estratégico e consultivo. Ele é doutor pela PUC - São Paulo em Direito Processual Civil.
Mas a relação dele com Sorocaba não é de hoje. Começou há cerca de 20 anos, quando atuou como docente num renomado curso preparatório para concursos. Depois passou a lecionar na pós-graduação da FADI e quando surgiu a vaga de docente na graduação foi praticamente um processo natural participar da seleção. “O projeto acadêmico é desafiador, com essa preocupação em manter a qualidade de ensino, despertar nos alunos uma formação sólida, de qualidade. Temos o ambiente adequado para levar conhecimento e não apenas informação ao aluno”, ressalta o professor, que vai encontrar um time de discentes formado por profissionais qualificados e preparados para o desafios de ensinar.
Vocacionados para a docência
A professora de Direito Administrativo Bernardina Ferreira Furtado Abrão, com doutorado em Direito de Estado pela Universidade de São Paulo (USP), também é da capital, onde atua como advogada. Ela está na FADI desde o processo seletivo realizado no fim do ano de 2021. O que a atraiu foi também a proposta de um projeto pedagógico com bases sólidas na formação do aluno. “Professora universitária há mais de 22 anos, posso afirmar que o ambiente acadêmico que encontrei na FADI e as propostas didático-pedagógicas do curso de Direito dão uma motivação especial para nosso retorno às aulas em agosto”, ressalta.
“É preciso ter um espaço que possibilite novas ideias, com questionamentos e inovação. Eu acredito na necessidade de metodologias diferenciadas e ativas com o foco nos alunos”, comenta. O que ela diz tem tudo a ver com o momento da faculdade que está investindo inclusive na formação dos professores. Recentemente o corpo docente participou de um curso sobre inteligência artificial custeado pela faculdade. “É muito rico. Eu levo para a advocacia o eterno estudar que é próprio da academia. E ao mesmo tempo, levo para os alunos a necessidade de renovar e se reinventar, que é própria da advocacia”, explica Bernardina.
Outra profissional que faz parte do time de sucesso formado pelos professores da FADI é a mestre linguista Mônica Miliani Martinez, doutoranda em Linguística na Unicamp. Nem é preciso ressaltar a importância do ensino nessa área para os operadores do Direito. Afinal, escrever e falar bem são fundamentais em qualquer exercício profissional, ainda mais quando estão envolvidas questões que permeiam a vida do cidadão e o Estado Democrático de Direito.
Para a professora a sala de aula é um dos lugares mais importantes em sua formação pessoal e técnica. “Na FADI encontrei muitos presentes: a confiança da Fundação e da Direção, o apoio e amparo - técnico e emocional - de uma das melhores equipes docentes que já trabalhei e, certamente, o corpo discente que me acolheu com muito empenho e respeito, marcas que me fizeram atravessar o primeiro ano na Instituição - 2022 - com muita dedicação e satisfação pessoal”, explica a docente da disciplina Linguagem e Comunicação Jurídica.
A professora reforça que a academia é um ambiente desafiador, onde o aluno precisa compreender seu lugar enquanto leitor e escritor na atualidade. “Minha história na FADI está nas primeiras páginas, estas cuidadosamente desenhadas para transformar sonho em propósito, medo em competência, descontentamento em luta pela educação. Meu maior desafio, sem dúvida, é também meu grande exercício de coragem: honrar a confiança que recebo quando sou vista pelos olhos atentos dos meus alunos”, reforça Mônica.
Conselho cada vez mais forte
O momento não poderia ser mais propício para a chegada da mais nova integrante do Conselho de Administração da Fundação Educacional Sorocabana, mantenedora da FADI. São 22 conselheiros, sendo onze representantes da sociedade civil e onze do corpo docente.
A promotora Helena Cecília Calado, egressa da instituição, ocupa um lugar como representante da sociedade desde meados do mês de julho. Uma mulher notável, com uma carreira de sucesso e inquestionável saber jurídico, Helena sabe bem que sua responsabilidade é grande, mas encara com coragem mais esse desafio.
Sua trajetória começou em 1994, após concluir a graduação e passar em um concurso na Polícia Civil, onde atuou numa delegacia na Zona Leste de São Paulo, em um momento que era raro mulheres em áreas de comando na polícia. Pouco tempo depois, passou em um concurso no Ministério Público, onde alcançou funções de relevância. Desde 2015 está no Grupo de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (GAECO).
“A história da FADI se confunde com a história da cidade e eu faço parte dessa história”, comenta Helena, que ama Sorocaba e faz questão de reforçar esse vínculo com a cidade. Com o pai Hélio Teixeria Callado aprendeu fundamentos importantes como escolher bem quais os valores iriam nortear sua vida. “Meu pai sempre dizia que era preciso escolher os verbos que iriam nortear a vida. Eu escolhi amar, realizar e superar. Amo a Deus, minha família e o meu trabalho. Consegui construir minha família, minha carreira e me realizar como pessoa. Por fim incorporei o superar, já que os obstáculos são uma constante na vida”, diz.
Para a nova conselheira a FADI é uma importante referência para a cidade, já que se tornou um celeiro de mentes brilhantes, de onde saíram lideranças nas mais diversas áreas, como judiciário, segurança pública e política.
A profissional tem Mestrado em Direito Penal e Medicina Legal, pela Universidade de São Paulo (USP) e também em Direito Econômico, pela Mackenzie, também da capital, além de uma capacitação recente em Crimes Cibernéticos e Terrorismo Digital, ministrados por agentes da polícia americana, o FBI, para estrangeiros, no qual foi a única mulher a participar presencialmente, em El Salvador. A formação sólida não a impede de manter a sua condição feminina. “A mulher inegavelmente busca um patamar mais adequado de valorização, reconhecimento e dignidade. Somos felizes quando conseguimos ter sucesso em todas as áreas. Isso não pode ser um sacrifício. Prometo uma busca constante por excelência, Sorocaba merece isso”, finaliza ao explicar que os filhos, os familiares, os amigos e sua profissão recebem sempre o melhor que ela pode oferecer, e com a FADI não será diferente.
É preciso ter os melhores
Atualmente, a escolha dos docentes é criteriosa. Quando se abre uma vaga para professor, ocorre a publicação de uma portaria com as regras do processo seletivo e requisitos necessários. Além disso, se dá ampla publicidade para a vaga. São duas fases distintas, na primeira são avaliados títulos acadêmicos, tempo de docência, experiência profissional e trabalhos publicados. Deve se atingir um número mínimo de pontos; os classificados seguem para segunda fase, tendo 24 horas após um sorteio de temas para preparar e ministrar uma aula para uma banca formada por três professores doutores da faculdade. A contratação garante a impessoalidade necessária para a contratação dos melhores colocados, os mais habilitados que vão contribuir para elevar o nível acadêmico e de excelência para as aulas. O principal beneficiado é o aluno que adquire conhecimento, com bases sólidas, e passa a ter um diploma cada vez mais valorizado no mercado. (Denise Rocha)
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