Silvio Santos é dono de uma imbatível coleção de mudanças no SBT
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Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Ainda há quem se surpreenda com as costumeiras intervenções de Silvio Santos na programação do SBT, mudanças que muitas vezes saem do nada e não levam a lugar nenhum.
Só que nunca foi diferente. A intensidade pode variar um pouco, mas desde o começo da TV S, ainda nos tempos da Vila Guilherme, sempre foi assim. De tudo, já teve um pouco. Uma vasta coleção. Por exemplo:
-- transmissão de futebol, mas só o segundo tempo do jogo, “é o que decide”,
-- exibição de “Pássaros Feridos” e do filme “Rambo”, “depois da novela da Globo”,
-- sessão corrida de “King Kong”,
-- “Sessão das Dez” à meia-noite,
-- transformação das produções em “lojinhas”,
-- “Telefone e Ganhe”, da Helen Ganzarolli, estreou e acabou no mesmo dia,
-- “Viva a Noite”, de dia, em quatro domingos, como um quadro do “Programa Silvio Santos”,
-- “Programa Livre”, do Serginho Groisman, que mudou de horário exatas 45 vezes,
-- lançamento do “Jornal das Pernas”, com Analice Nicolau e Cynthia Benini,
-- reprise de “Carrossel”, tirada do ar depois de 15 capítulos por causa da baixa audiência,
-- pior ainda, a mexicana “Destilando Amor”. Durou só 4 dias,
-- e o “Chaves” entrando e saindo o tempo todo, entre tantas e não tão boas.
De uns tempos para cá, os seus movimentos ficaram restritos ao “Triturando”, “Alarma TV” e “Primeiro Impacto”, produtos de qualidade duvidosa, que nada significam na ordem das coisas. Mas que acabam provocando enorme estrago nos resultados.
Tentativa
Entre essas tantas do Silvio Santos, um belo dia ele resolveu colocar o programa da Adriana Galisteu, “Charme”, à uma e meia da manhã, ao vivo. Isso, também, depois de muitas mudanças. Ela revoltada, apresentou de pijama e pantufas. Pior: ele gostou. Ligou no dia seguinte, elogiando. E pediu para manter o figurino.
Entrevista
Para a série especial dos 70 anos da televisão brasileira, Lucélia Santos será a entrevistada de Pedro Bial no “Conversa” da próxima sexta-feira. Dona de um currículo repleto de sucessos, Lucélia é sempre lembrada pelo trabalho em “A Escrava Isaura” (1976), exibida pela Globo. Uma das novelas mais vendidas da história.
De volta
A partir do próximo sábado, a Globo passa a reprisar a série “Toma Lá, Dá Cá” após o jornal “Hoje”. Escrita por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, a sitcom reúne, além do próprio Falabella, Arlete Salles, Alessandra Maestrini, Diogo Vilela, Adriana Esteves, Marisa Orth, entre outros.
Comemorando
“Foi uma alegria saber que a série vai voltar.... Na verdade todos que me param na rua perguntavam por isso”, revela Diogo Vilela. “Amei saber do retorno! Acho que o ‘TLDC’, por mais que tenha sido um grande sucesso, ainda foi pouco explorado. O humor dos personagens, às vezes dolorosamente engraçados, está cada vez mais pertinente”, constata Marisa Orth. Os atores estarão juntos também na próxima temporada do “Zorra”, ainda sem data de estreia.
Em busca
A produção do “Game of Clones”, da Sabrina Sato, está em busca de uma casa, onde o programa será gravado já a partir de agosto. Tudo feito fora da Record. O detalhe é que tem que ser dentro de um condomínio.