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Sem saída

13 de Julho de 2019 às 00:01

Sem saída Crédito da foto: Tv Globo / Paulo Belote

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Em “Órfãos da terra”, capítulo deste sábado, desesperado, Jamil (Renato Góes) anuncia a Laila (Julia Dalávia) que terá que se casar com Dalila (Alice Wegmann) para que o filho dos dois fique em segurança. Laila aceita o destino e apoia o marido, que promete trabalhar noite e dia para pagar a dívida que tem com Dalila e se livrar da vilã.

Esporte não faz valer a atenção da TV na transmissão do Pan-Americano

Record e SporTV aceleram preparativos para a transmissão dos Jogos Pan-Americanos agora, entre o próximo dia 26 e 11 de agosto. Tanto da parte de uma quanto da outra, diante das providências que vão sendo tomadas, percebe-se a preocupação em apresentar um trabalho à altura. Digno de um grande acontecimento internacional. Mas é lamentável observar o desinteresse de uma boa maioria dos países envolvidos, incluindo o Brasil, na disputa desta competição.

O vôlei brasileiro, por exemplo, tanto o de praia como o de quadra, no Peru, não será representado pelos nossos melhores jogadores. As equipes principais, no período, irão priorizar as disputas do pré-olímpico. A coincidência de datas é um descalabro.

Pior ainda o futebol. O feminino, por causa dos critérios da Conmebol, vai ficar de fora e o masculino nem ao menos se classificou. E isto sem contar o basquete e outras tantas modalidades.

Depois reclamam da falta de apoio ao esporte.

E tem história - Houve uma época em que a Organização das Televisões Ibero Americanas (OTI), que tinha rompido com a CBS e possuía os direitos da Copa do Mundo e Olimpíadas, proibiu que as grandes redes brasileiras, suas associadas, transmitissem o Pan-Americano de 1987. Quem ousasse não atender ficaria fora dos próximos mundiais e Jogos Olímpicos.

Mas aí... - Para driblar tal determinação, todas as TVs se juntaram e transmitiram os jogos de Indianápolis pela TV Gazeta. Inclusive cedendo seus principais narradores e comentaristas. Foi lá, numa final, que a seleção de basquete americana perdeu um jogo em casa. E perdeu para o Brasil.

Outra... - Antes, em 1983, em Caracas, conta Fábio Piperno, um arquivo, o futebol do Brasil foi a final. Neto, hoje comentarista, por exemplo, estava em campo. O adversário, o Uruguai, mas só com jogadores veteranos. Um catadão. Para dirigir o time alviceleste foi chamado um professor da rede pública de ensino, que nunca tinha treinado um time mais experiente. O nome dele: Óscar Tabárez, já há algum tempo à frente da seleção principal. Para ele, foi lá que tudo começou.

Mais uma - Em 1975, outra do Piperno, o Brasil foi para o Pan com um timaço, goleiro Carlos, lateral Rosemiro e o atacante Claudio Adão, entre outros. Na Nicarágua, por exemplo, enfiaram 14 a 0. Jogo final foi contra o México. México de Hugo Sanchez. Jogo estava um a um, na prorrogação e a acabou a luz do estádio. E como não teve como continuar, as duas seleções dividiram a medalha de ouro.

Tudo isso - O Pan-Americano, hoje tão desprezado, sempre foi importante para o esporte brasileiro. São muitas as histórias de conquistas. Lamentável não receber agora a atenção que merece. Ou partir dos próprios esportistas a iniciativa de esvaziar a competição.

Reclassificação - Entre as tantas recomendações apresentadas nesses últimos tempos, o Ministério da Justiça entende que “Topíssima”, da Record, deve ser levada ao ar depois das 9 da noite. Não às 19h50 como tem acontecido. Alega que a novela tem “muita violência e atos criminosos”. Não há, até agora, nada indicando alguma mudança de horário.

Chegou a hora - Para aqueles que não veem a hora de Josiane (Agatha Moreira) tomar uma surra da mãe, Maria da Paz (Juliana Paes), por tudo que tem aprontado, desde os primeiros momentos de “A dona do pedaço”, então chegou a hora! Especialmente para a ocasião, o autor Walcyr Carrasco reservou dois capítulos. Maria vai iniciar as “boas maneiras” no sábado, dia 3 de agosto, e finalizar os trabalhos na segunda, 4.