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Produtoras de conteúdo preveem 2021 intenso

19 de Novembro de 2020 às 07:01

Produtoras de conteúdo preveem 2021 intenso Erika Januza em cena de “Arcanjo Renegado”, exibida na Globoplay. Crédito da foto: Guto Costa / Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

As principais produtoras de conteúdo do País, casos de Paranoid, Floresta, Formata, Mixer, Endemol, O2 Filmes... foram obrigadas a paralisar dezenas de trabalhos e adiar vários outros, por causa da pandemia. Filmar nas condições atuais, seguindo à risca os protocolos de saúde, poderia comprometer a qualidade de determinados roteiros. Só para 2021, enfim, é que se imagina um melhor cenário.

Mas existe um problema! Com tantos projetos “represados” e aguardando a vez, corre-se o risco de faltar mão de obra especializada.

É sempre válido destacar que qualquer uma dessas empresas opera simultaneamente, e em frentes bem diferentes, para o streaming, TV paga e TV aberta.

Essa questão, importante, já preocupa executivos de produtoras independentes. “Vai embolar tudo ano que vem”, aposta um deles, “em especial os que envolvem dramaturgia”.

Em um mercado que promete ficar ainda mais aquecido, as chances de quem se organizar melhor e a partir de agora, serão muito maiores.

Detalhes

“Fera Ferida” completou 27 anos e seu autor, Aguinaldo Silva, contou algumas curiosidades em rede social. “Era para ser uma minissérie. Mas quando o mago Jorge Adib leu a sinopse, foi até o Boni e falou: ‘isso daqui é uma novela, caraco!’”. E revelou mais: “o título original era Nova Califórnia, o mesmo do conto de Lima Barreto no qual me inspirei. Mas Boni resolveu mudar para ‘Fera Ferida’ por causa da música de Roberto Carlos...”, relata Aguinaldo.

Outra curiosidade

Aguinaldo e seus colaboradores decidiram que a mocinha de “Fera Feriada”, Linda Inês (Giulia Gam) não seria virgem. “Afinal, ela morara sozinha na capital durante alguns anos, era dona do próprio nariz, era firme e decidida...”. “Houve algum trauma quanto a isso, mas, no final, nossa teoria prevaleceu e, a partir dali, as mocinhas das novelas deixaram de ser virgens obrigatoriamente. Acho que hoje em dia nenhuma delas é mais”, conclui.