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14 de Fevereiro de 2020 às 00:01

Internet Crédito da foto: Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Já está disponível a sexta temporada do “Porta afora”, programa apresentado por Fábio Porchat e Rosana Hermann na internet. Nos próximos episódios, os convidados serão Maitê Proença, Fernando Rocha e Álvaro Garnero. A série sobre viagens é disponibilizada às quartas-feiras, 18h, no YouTube.

TV aberta não olha para o telespectador de amanhã

A programação infantil na televisão convencional, indispensável durante muito tempo e também responsável pelo surgimento de grandes talentos, hoje está resumida aos desenhos do SBT e algumas poucas realizações da TV Cultura.

No mais, só na TV por assinatura, total que chega a 13 canais, com oferecimentos dos mais diversos.

A proibição da propaganda infantil, de fato, foi decisiva para acabar com as pretensões das grandes emissoras e invalidar quaisquer tentativas de novos investimentos.

Mantidas as condições atuais, para todo o sempre uma faixa bem significativa de público não será contemplada com realizações na altura do “Sítio do Picapau Amarelo”, “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Vila sésamo”, até mais antigos como “Grande ginkana Kibon”, “Circo do Arrelia”, “Turma dos 7” etc.

Porém este é um caso que ainda cabe melhor análise.

Se são tantos os canais fechados, operando 24h, o retorno comercial e de audiência com certeza são os mais compensadores.

E o que nos leva também a concluir que, além de não haver qualquer perspectiva, também falta criatividade nas grandes redes de televisão em melhor atender desde agora aquele que poderá vir a ser o seu telespectador de amanhã.

Por outro lado - Sempre é importante considerar que a realidade brasileira ainda é a TV aberta. Segundo dados de dezembro passado, cerca de 16 milhões domicílios têm acesso à TV por assinatura.

Noves fora - Números colocados, conclui-se que milhões de menores brasileiros, data hoje, não têm o que assistir na televisão. Ou a televisão dos tempos atuais não produz nada que possa atendê-los.

Em cima disso ainda - Vale lembrar também que no último domingo, o ministro Sergio Moro anunciou o lançamento de uma consulta pública a respeito de novas regras para a publicidade em programas infantis. Resta aguardar o desfecho disso e o que poderá vir a representar.

Mais leve - Como consequência do grupo de discussão recentemente realizado, “Amor de mãe” já começou a apresentar algumas mudanças bem significativas. É possível perceber, por exemplo, que aquele clima pesado, quase que em tempo integral do começo, aos poucos está diminuindo.

Uma observação - “Amor de mãe”, capítulo de quarta-feira, teve um plano sequência maravilhoso, na investigação do crime. Coisa de quem sabe fazer televisão. Mas também exagerou na contraluz e em cenas com penumbra, muitas vezes dificultando identificar quem estava em cena.

Melhora - As mudanças realizadas começam a fazer efeito no “Melhor da tarde”, da Cátia Fonseca, nas tardes de Band. O programa, depois da volta das férias, passou a observar crescimento de audiência, às vezes batendo na casa dos 3 pontos em São Paulo e, em algumas regiões, como no Recife, chegando à vice-liderança.

Preparem os corações - A “Semana do presidente” vai voltar no SBT. Ordem do dono, Silvio Santos, direto dos Estados Unidos. O miniprograma, levado ao ar durante muitos anos, ainda nos tempos do regime militar e criado para destacar os atos do governo federal, estará novamente no ar muito em breve. Providências já estão sendo tomadas.

Vale dizer - A informação é que Silvio Santos, muito próximo ao atual governo e entusiasmado com esta amizade, entende ser necessário destacar o trabalho do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional. Decorrência também do fato de o SBT, nos tempos atuais, ser um dos maiores beneficiados com as verbas federais. Uma mão lavando a outra.