Filhos da Pátria
Crédito da foto: Paulo Belote / Tv Globo
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Jéssica Ellen e Serjão Loroza são afilhada e padrinho na segunda temporada da série “Filhos da pátria”, na Globo, que estreia neste semestre. Eles gravam como os personagens Lucélia e Domingos. De escrava em 1822, Lucélia agora faz a doméstica da família Bulhosa. Domingos, músico, vive de “bicos” e da venda de seus sambas.
Nova série de Miguel Falabella investe em efeitos visuais e muito humor
Começaram as gravações de “Eu, a vó e a Boi”, uma série assinada por Miguel Falabella que será exibida primeiro na plataforma Globoplay e depois na televisão aberta. Arlete Salles e Vera Holtz vivem as protagonistas. Sobre o projeto, ele é baseado na história viral contada por um usuário no Twitter, Eduardo Almeida.
Em junho de 2017, ele fez sucesso ao revelar a rivalidade entre sua avó e uma vizinha dela, apelidada de Boi e acabou despertando o interesse da Globo, que o terá ainda como colaborador. É a primeira vez que uma experiência dessa natureza vai ganhar a dramaturgia da casa.
Dentre os detalhes definidos para sua produção, o recurso de câmera que promove a “quebra da quarta parede”, num trabalho conjunto com a equipe de efeitos visuais. Explicando: a quebra da quarta parede é nada mais que quando determinado personagem olha para a câmera e fala com o público.
Um exemplo dessa linguagem pode ser percebida no filme “Deadpool” (2016). O herói deixa de interagir com os outros personagens em determinados momentos para falar com o espectador, olhando para a câmera. Isso de certa forma acaba inserindo quem assiste na própria história. Falabella define o projeto, que terá 12 episódios, como “crônicas do rancor e do ódio”, mas sem abandonar o lado comédia.
Passeio da câmera - Para que “Eu, a vó e a Boi” seja uma experiência tão imersiva quanto o dia a dia da internet, o diretor Paulo Silvestrini decidiu transformar sua câmera nos olhos do espectador. Ela vai passear por todos os lados e ângulos do cenário, colocando quem assiste à série em posição similar a de um “player 1” de um jogo de vídeo game. A série vai envolver um trabalho conjunto de diversas áreas da Globo.
Elenco - Em “Eu, a vó e a Boi”, Daniel Rangel viverá Roblou, o narrador da história, neto das avós encrenqueiras Turandot (Arlete Salles) e Yolanda, a Boi(Vera Holtz). Também no elenco: Danielle Winits, Giovana Zotti, Marco Luque, Magno Bandarz, Matheus Braga, Paula Cohen, Alessandra Maestrini, Otávio Augusto, Edgar Bustamante, Valentina Bulc, Alexandre Barbalho, Eliana Rocha, Stella Miranda, Josie Antello, Bela Piero, Cleto Bacic e Adriano Antunes.
Monta e desmonta - A Record não tem mais interesse em voltar para a antiga locação de Itu. Portanto, a rotina em Itapecerica não será alterada. Assim que terminarem os trabalhos do “Power Couple”, comandado por Gugu, a emissora vai desmontar o seu cenário e erguer um outro, para a “Fazenda” de Marcos Mion.
No radar - O fato de a Turner estar dedicando uma atenção maior ao entretenimento provocou efeito imediato nas produtoras independentes e demais executivos do meio TV. Vários projetos serão oferecidos para TNT e Space.
Parada total - Impressionante como esse momento da Ancine mexeu com o mercado e não poupou sequer projetos envolvendo profissionais da Globo. Casos de “Casagrande e seus demônios”, com José Loreto, “Não aprendi a dizer adeus”, com Bruno Gagliasso, “Mussum”, com Ailton Graça, entre outros.
Diretor-ator - A pedido das autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral, o diretor da novela “Verão 90”, Jorge Fernando, vai atacar de ator nos momentos finais. Com um visual diferente, que inclui cavanhaque, ele fará o diretor do filme de pornochanchada estrelado por Lidiane (Claudia Raia) e Patrick (Klebber Toledo).
A definir - Roberto Justus anunciou uma segunda temporada de “O aprendiz” na Band. Isso está certo. Mas, falta definir ainda o período de exibição, se no primeiro ou no segundo semestre de 2020.