Fechou no azul
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Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Neste 2018 que vai chegando ao fim, deve ser destacado o bom trabalho da produção do “Conversa com Bial”. Um ano inteiro marcado por entrevistas das mais interessantes. Por exemplo, a que relembrou Adoniran Barbosa foi memorável. E que culminou com jornalismo dos melhores, as denúncias feitas ao médium João de Deus.
“O sétimo guardião” é um bom exemplo de como criar e desenvolver uma novela
Assim como para todos os outros simples mortais, a vida de um autor de novelas é feita de acertos e erros. No caso deles, sem ao menos ser possível imaginar o contrário, há sempre o esforço em montar trabalhos que caiam no agrado da maioria.
Experiência conta e conta muito desde o momento em que uma primeira ideia surge na cabeça. Daí vem a sinopse, relação e descrição dos personagens, montagem de elenco e início de produção, com cenários, figurinos, maquiagem e agora cuidados que chegam ao tipo penteado, cor e corte dos cabelos.
Nem sempre foi assim. Mas o tempo também trouxe a necessidade de aprimorar algumas dessas técnicas e providências.
Tudo isso, junto e misturado, até se chegar a um resultado, por exemplo, àquilo que “O sétimo guardião” está nos apresentando. Sem entrar no mérito de todas as discussões em torno e da eficiência da Globo em realizar, é sempre surpreendente a capacidade dos seus responsáveis em armar o que esta novela vem apresentando.
Uma fantasia que nos envolve, com direito à fonte secreta e onde até um gato foi transformado num dos personagens mais importantes.
A forma como “O sétimo guardião” está amarrada e harmoniosamente distribuída entre o seus diversos personagens, segurando a atenção de todos, é um trabalho a ser reconhecido.
Miscelânea
“O sétimo guardião” tem acertado em quase tudo, mas desde o começo até agora o sotaque da Marilda, personagem da Letícia Spiller, ainda não foi acertado. Ou consertado. É uma mistura de tudo: tem muito do jeito do carioca falar, mas também com momentos do interior de São Paulo e Minas.
Vez do Bassan
Alguém sempre conhecido e reconhecido pelos seus bons trabalhos prestados no jornalismo, Pedro Bassan foi designado para transmitir os desfiles do grupo de acesso, na Globo, neste próximo Carnaval. Carlos Gil, que até então desempenhava este trabalho, agora é correspondente na Ásia.
Definida
Chica Barros foi designada para dirigir o “Top chef”, programa do Felipe Bronze, na Record. A ideia é gravar tudo em externas, numa casa que a produção da Record já arrumou, em São Paulo. É mais um reality de cozinha.
Ano sabático
Raul Costa Jr. se desligou completamente do esporte da Globo, um pouco antes do Natal. Uma decisão que vinha amadurecendo há algum tempo, que se apressou agora com os filhos morando fora do Brasil. Segundo ele, 2019, será o seu ano sabático. Quer descansar e decidir com calma o que fazer no futuro.
Estão conversando
Joseval Peixoto e a direção da TV Gazeta continuam conversando, afinando detalhes mais de ordem operacional, para efetivar a volta do “Desafio ao Galo”. Disputa entre equipes do futebol amador, com transmissões aos domingos, duas da tarde.
Vez das noivas
Endemol e a produtora Mistika preparam a produção de um novo reality show, desta vez dedicado ao mundo da moda. Ou aos estilistas acostumados a desenhar e confeccionar vestidos de noiva. A rotina e o modus operandi dos participantes serão acompanhados pelo programa. Ainda não tem TV acertada.
Base diferente
Até aqui, todos os trabalhos da Xuxa na Record, “Xuxa Menehel” e “Dancing Brasil”, foram produzidos e gravados na Casablanca, Rio de Janeiro. Em 2019, o seu ano de trabalho será em São Paulo, com o “The four” nos estúdios da Vera Cruz, em São Bernardo do Campo.
Um por um
Pessoal do “Fofocalizando” também está fazendo fila para entrar de férias. Lívia Andrade foi a primeira sair e só deve retornar ao programa no do 21 de janeiro. Na volta dela, entra o Décio Piccinini até 2 de fevereiro e, depois dele, o Leão Lobo, mas em data ainda a ser definida.