Caldeirão
Crédito da foto: Victor Pollak / Tv Globo
Fábio Porchat, Ana Furtado e Camila Queiroz participam do “Caldeirão” de Luciano Huck neste sábado, na Globo. O quadro é o “Gonga la gonga”.
Impedimentos que levam SporTV a não transmitir principais jogos da rodada
São vários os fatores, entre eles alguns não tão recentes, que têm levado o Premiere a ser contemplado com a transmissão dos jogos mais importantes do campeonato brasileiro, em detrimento do SporTV.
Acontece que o pay-per-view é o único lugar ainda capaz de fazer crescer receita ou de criar necessárias condições de bancar essa tão complexa operação, entendendo-se que, via mercado publicitário, todos os meios possíveis já foram esgotados. Bateram no teto.
Por este motivo é que a maioria dos clássicos estaduais, principalmente entre paulistas e cariocas, com maior número de representantes na competição, passou a ser disponibilizados quase que exclusivamente para os compradores do pacote do futebol.
E é por isso, também, que as equipes de transmissão do Premiere vieram a ser bem reforçadas, sempre com a escalação de seus principais valores, nesses últimos tempos.
No SporTV só Copa do Brasil e Libertadores seguem normalmente. Pelo menos, por enquanto.
Outros aspectos - Pouca gente se lembra que o SporTV sempre teve a terceira escolha dos jogos do Brasileirão. A 1ª é da TV Globo, a 2ª do Premiere e apenas depois destas, a do SporTV. Mais dois aspectos precisam ser levados em conta: a TV Globo normalmente utilizava dois jogos por rodada (em alguns casos até três) e o SporTV não tem o direito de exibição dos jogos para a praça/estado onde se realizam.
Problema de agora - O SporTV também veio a enfrentar o compartilhamento de direitos com a Turner. Dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, o canal possui os direitos de 13 e a Turner (TNT e Space), 7. Obviamente isso também limita as suas opções de escolha. O Premiere tem o direito de 19 clubes (o Athletico Paranaense não assinou) e a TV Globo tem os 20.
Não agora - Tudo o que foi planejado para a Record News neste segundo semestre, o de reformular inteiramente o canal e transformá-lo na “MTV da notícia”, vai ficar para o começo do ano que vem. Na melhor das hipóteses. O projeto, em função dos valores exigidos, tem encontrado resistências, principalmente em setores da Igreja Universal.
E atenção, atenção - A já anunciada estreia do “JR -- 24 horas” na segunda semana de setembro também corre risco de não ser confirmada. Mas aí o problema já é outro: os cenários, projetados e construídos por uma empresa terceirizada, não devem ficar prontos a tempo. Parece até que as medidas não estão batendo. Agora por que fazer fora?
Por sua vez - É desesperador falar no jornalismo da Record, especialmente na sua chefia de reportagem. O interessado, em toda e qualquer tentativa, não consegue ser atendido antes de 10 ou 15 minutos. A maioria desiste. É de se imaginar o número de informações que se perde.
Tá bagunçado - Em relação aos informativos da GloboNews na madrugada, é preciso que a edição da meia-noite entre no ar à meia-noite, o da uma da manhã à uma da manhã e assim por diante. Nem antes ou depois. Isto, muitas vezes, não tem acontecido. Assim como, para deixar o telespectador ainda mais vendido, a duração de cada um desses boletins sempre é diferente. Parece que depende da vontade do redator.