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Alguns ainda não conseguem contornar os efeitos da pandemia

21 de Agosto de 2020 às 00:01

Alguns ainda não conseguem contornar os efeitos da pandemia “A Praça é Nossa” é importante programa por conta de seus resultados. Crédito da foto: Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Nesses tempos de agora, com as tantas restrições impostas, também para a televisão diversas alternativas ainda terão que ser buscadas para que as grades de programação operem com certa normalidade.

Por exemplo, o “Zorra”, da Globo, voltou ao ar com episódios inéditos no sábado passado, mesclando o que já tinha em estoque com cenas gravadas na casa dos atores e em cidades cenográficas, seguindo o protocolo de segurança. Quer dizer, deu um jeito.

Mesma coisa a Record com o “Top Chef”. Para a sua realização foi necessário usar de criatividade e superar as mais diferentes dificuldades. Andou tudo bem também.

Não existem, por enquanto, outros caminhos possíveis, daí se estranhar o motivo de o SBT não conseguir fazer o mesmo com “A Praça”, um programa importante para os seus resultados, mas que há meses vem exibindo reprises de reprises.

Neste momento, se acomodar ou dizer que o formato é engessado, não vale! Basta acompanhar os muitos exemplos em prática, incluindo internet. Tem como, sim, e vontade conta muito.

Coincidência?

A Globo lançou recentemente no “Fantástico” o quadro “Projeto Inocência”, que analisa casos que deixaram dúvidas sobre a culpa ou inocência dos réus. O curioso é que o tema é o mesmo do “Em Nome da Justiça”, produzido pela JPO e exibido na Record e no canal AXN, já prestes a gravar a sua segunda temporada.

Data hoje

Sobre a negociação da Rede TV! com Luis Ernesto Lacombe, a informação é que ele está analisando o contrato. Há, de parte a parte, o entendimento que o negócio, meio que um pouco arrastado, tem boas chances de sair.

Pré-agenda

Está planejado para setembro, na primeira semana, o reinício das gravações do “The Voice Kids”, com André Marques, técnicos e os participantes.No dia 13, irá ao ar uma edição especial, relembrando os programas do início da temporada, interrompida pela pandemia.

Esquema diferente

E essa volta do “The Voice Kids”, vale acrescentar, se dará com uma série de cuidados. Nos programas ao vivo, dias 20 e 27, os candidatos irão se apresentar direto de suas casas.

Curva perigosa

Do jeito que vai, a televisão brasileira vai ficar sem Fórmula 1 no ano que vem. A Globo desistiu e nenhuma outra emissora se interessou até agora. A conta, dizem, não fecha de jeito nenhum.

Outro ponto

Ficou para a semana que vem uma nova rodada de negociações da Conmebol com as emissoras interessadas na “Libertadores” e “Sul-Americana”. E como a questão existe uma certa urgência, a decisão deve sair entre 15 e 20 dias.