UFRJ inicia cobertura do telhado do Museu Nacional
No início do mês, museu, localizado no bairro imperial de São Cristóvão, zona norte do Rio, foi afetado por um incêndio. Crédito da foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Folhapress)
A direção do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, localizado no bairro imperial de São Cristóvão, zona norte do Rio, iniciou a cobertura de áreas do edifício, afetado por um incêndio no início deste mês.
A ação tem por finalidade proteger o acervo sob os escombros de outros danos, como água da chuva. A reitoria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também vai contratar uma empresa que garantirá a cobertura da área total dos escombros, ainda nos próximos dias. As informações são da Agência Brasil.
Em seguida, a universidade iniciará, com auxílio de guindastes, a instalação de um telhado metálico com cerca de 5 mil metros quadrados. Esse trabalho será acompanhado por engenheiros e especialistas de diversas áreas da UFRJ, com apoio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e técnicos da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
O Ministério da Educação liberou R$ 10 milhões para ação emergencial na segurança do prédio do Museu Nacional, que teve grande parte de seu acervo destruído.
De acordo com a UFRJ, a universidade recebeu uma estrutura pré-fabricada (módulo adaptado de contêiner), onde trabalharão os peritos da Polícia Federal, que investigam o que provocou o incêndio. Até o momento, não foram determinadas as causas do fogo que destruiu o prédio principal.
Na quinta-feira (13), o reitor da UFRJ, Roberto Leher, e o diretor do Museu, Alexander Kellner, reuniram-se com uma comissão da Unesco. No encontro, eles discutiram como vão agir em conjunto para reconstruir o Museu Nacional.
Ao longo desta semana, o Museu Nacional manteve aulas, defesas de teses, cursos de especialização e outras atividades, muita delas no Horto da instituição, também localizado na Quinta da Boa Vista.
Campanha
A UFRJ lançou esta semana a campanha Museu Nacional Vive, com o objetivo de mostrar que a instituição está em atividade, já que as pesquisas, aulas de pós-graduação e ações de extensão serão mantidas, e que aproximadamente 2 milhões de peças do acervo continuam preservadas. As coleções intactas ainda colocam o Museu Nacional entre as instituições mais importantes da América Latina. (Folhapress)