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São Paulo muda abertura de lojas na fase laranja

03 de Julho de 2020 às 00:04

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Patricia Ellen. Crédito da foto: Governo do Estado de SP (27/5/2020)

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico do Governo de São Paulo, Patrícia Ellen, anunciou nesta quinta-feira (2) uma mudança no plano de reabertura econômica do Estado para autorizar que as cidades que estão na fase “laranja”, a segunda mais restritiva, possam optar por abrir suas lojas por seis horas por dia, quatro dias na semana.

O plano atual prevê que as lojas funcionem durante quatro horas por dia, de segunda a sábado. Ela disse que a medida foi adotada “para que isso viabilize um melhor funcionamento do comércio, também garantindo a segurança pelo aspecto da saúde.” Atualmente, regiões como Campinas, Santos, Araraquara, Barretos e São José do Rio Preto estão nesta etapa. A mudança terá validade a partir da semana que vem. O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, afirmou que a mudança ocorreu após um pedido de prefeitos. O Centro de Contingência do Coronavírus foi consultado e aprovou a alteração.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) se posicionou favoravelmente à alteração. Mas, para a entidade, o novo horário deveria valer para todos os dias da semana.

Já a vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Adriana Flosi, da região de Campinas, afirma que, no modelo vigente, “em quatro horas de funcionamento, poderia criar aglomeração”, e que a medida é positiva. Mas ela diz que seria mais interessante para o comércio o funcionamento nos cinco dias úteis da semana.

Previsão

Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (2), mais 321 pessoas morreram por Covid-19 no Estado em 24 horas. O total de mortes foi para 15.351. Ao todo, são 302.179 pessoas infectadas. O governo de São Paulo divulgou novas projeções para o mês de julho. Até o fim da primeira quinzena do mês, a previsão é de registrar entre 3 mil e 8 mil mortes por Covid-19 no Estado. (Bruno Ribeiro e Marina Aragão - Estadão Conteúdo)