Professores são incluídos no grupo prioritário de vacinação
Escolas continuarão abertas durante vigência da fase vermelha do Plano São Paulo. Crédito da foto: Pedro Negrão / Arquivo JCS (8/2/2021)
O governo Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter incluído trabalhadores da área de educação na lista dos serviços essenciais e que vão fazer parte do grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 no país, em documento encaminhado à Corte na noite de terça-feira e visto pela Reuters. As informações foram publicadas por diversos órgãos de imprensa pelo País.
Em Nota Informativa, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, disse entender que o ambiente de escolas e universidades são potenciais na exposição à infecção por Covid. Citou que, “principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação”.
O documento destacou ainda que o fechamento das escolas no ano de 2020 impossibilitou evidências mais robustas sobre seu papel nas cadeias de transmissão e que é preciso também avaliar os impactos psicossociais e socioeconômicos da interrupção das aulas:
“É importante promover a proteção dos trabalhadores da educação, principalmente em um contexto de retomada das atividades. No entanto, sua priorização não deve se dar em detrimento dos grupos de maior risco de agravar e morrer pela doença. Impende destacar ainda que os trabalhadores da educação que estiverem dentro de algumas das condições de risco agravantes da Covid-19 serão priorizados nos respectivos grupos característicos”, destacou.
A manifestação do governo foi tomada no âmbito de uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que cobra um detalhamento das ações e de qual a prioridade de vacinação contra Covid-19. O processo é relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Aulas mantidas
As escolas continuarão a funcionar mesmo com a implantação da fase vermelha do Plano São Paulo. as escolas públicas e privadas devem dar prioridade para os alunos mais vulneráveis, que podem ser estudantes com deficiências ou dificuldades de aprendizagem, com problemas emocionais, alimentares, sem conexão em casa para ensino remoto. Pais que trabalham nos serviços essenciais também devem ser atendidos.
Apesar de permitir aulas presenciais, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, fez apelo aos colégios para atender só os alunos que delas mais precisam. (Da Redação com Estadão Conteúdo)