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Presídios ganham 2,7 milhões de máscaras

05 de Julho de 2020 às 00:01

Presídios ganham 2,7 milhões de máscaras Crédito da foto: Carlo Bressan / AFP

De março até o momento, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo já distribuiu 2.744.620 itens, entre materiais descartáveis e reutilizáveis, nas 176 unidades prisionais do Estado para atender reeducandos e servidores.

Desse total, 400 mil máscaras descartáveis foram adquiridas pela SAP e outras 100 mil recebidas do Governo do Estado. Outras cerca de 1,5 milhão de máscaras foram recebidas dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Saúde, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Além disso, a iniciativa “Todos pela Saúde”, formada pelo Instituto Ação Pela Paz e outras instituições, por sua vez, doou outras 852.600 máscaras reutilizáveis ao sistema prisional do estado.

O trabalho de distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) tem sido contínuo pela pasta visando à proteção contra a Covid-19. Até o momento, foram entregues cerca de 5,5 milhões de luvas descartáveis, 4 mil óculos de proteção, 10 mil toucas cirúrgicas, 540 protetores faciais tipo “face shield” e 153.830 aventais descartáveis.

Neste período, a Secretaria também adquiriu e distribuiu 74,4 mil litros e cerca de 14 mil frascos de 440g cada de álcool em gel para higienização, além de outros itens como álcool 70%, sabonete líquido, detergente, hipoclorito de sódio, que continuam sendo obtidos e distribuídos pela Secretaria.

Produção nas penitenciárias

Os reeducandos de várias regiões do estado também vêm contribuindo para o esforço de produção de EPIs para proteção contra a doença graças à parceria entre a SAP e a Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”. De 25 de março até o momento, já foram produzidas 4,2 milhões de máscaras, além de 10 mil escudos de proteção facial, 25 mil aventais e 7 mil toucas.

Os itens são vendidos a preço de custo prioritariamente às forças de segurança e equipes de saúde do Estado. Os recursos auferidos são utilizados para remunerar os reeducandos com 3/4 salário mínimo, conforme determina a legislação, além de adquirir insumos para a produção. (Da Redação, com informações do Governo do Estado de São Paulo)