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Pacheco propõe pacto contra o negacionismo

23 de Março de 2021 às 00:01

Pacheco propõe pacto contra o negacionismo Para o presidente do Senado, trata-se de brincadeira macabra. Crédito da foto: Marcello Camargo / Agência Brasil (10/3/2021)

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou ontem, em São Paulo, que o negacionismo diante da pandemia da Covid-19 “passou a ser uma brincadeira de mau gosto, macabra e medieval”. “Não será uma minoria desordeira e negacionista que fará pautar o povo brasileiro e o Brasil nesse momento que nós precisamos de união”, disse ele.

Pacheco evitou fazer críticas diretas ao presidente Jair Bolsonaro -- de quem recebeu apoio para se eleger presidente do Senado. Para ele, há dois caminhos a seguir na pandemia. “É o caminho da união nacional e o caminho do caos nacional. Cabe a nós, responsavelmente, escolhermos o melhor.” As declarações foram feitas durante a posse da nova diretoria da Associação Comercial de São Paulo, ao lado do presidente do PSD e ex-ministro Gilberto Kassab.

Pacheco defendeu ainda um pacto envolvendo o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Executivo, além de governadores e prefeitos, para combater a pandemia. Ao propor uma “articulação nacional”, citou também o Ministério Público. “Gostaria, em nome desse momento que vivemos no Brasil, invocar o aspecto humano, a solidariedade, a compaixão, a empatia, e é por isso que proponho um grande pacto nacional do presidente da República, Jair Bolsonaro, do presidente da Câmara, Arthur Lira, do Senado, do presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, do doutor Augusto Aras, procurador-geral da República, dos governadores de Estado, dos prefeitos municipais”, afirmou.

Na avaliação de Pacheco, é preciso “sentar à mesa e entender que a situação é gravíssima”. “Precisamos encontrar os pontos de convergência. As divergências sempre existirão, mas que sejam dirimidas dentro do que a Constituição determina. Cada qual tem seu ponto de vista, mas não façamos prevalecer o ponto de vista individual sobre o senso comum”. (Estadão Conteúdo)