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Na Câmara, Weintraub defende investimentos em ensino básico e técnico

15 de Maio de 2019 às 18:04

Ministro da Educação, Abraham Weintraub. Crédito da Foto: Reprodução/TV Câmara

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu nesta quarta-feira (15) que os recursos da pasta sejam alocados de forma mais efetiva na Educação Básica e no Ensino Técnico. A declaração foi dada em ida ao plenário da Câmara dos Deputados.

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Durante 30 minutos, o ministro expôs dados sobre a Educação no país aos congressistas. Ele afirmou que a educação básica foi esquecida pelo governo federal nos últimos 20 anos.

“A educação essencial, a básica, é o ponto fraco do Brasil. A gente está abaixo da meta estabelecida no Plano Nacional de Alfabetização (PNA). Quem fica de fora da creche são as crianças mais pobres, parte da sociedade mais vulnerável”, disse Weintraub.

O ministro afirmou que a PNA precisa ser baseada em técnicas e em evidencias científicas. “O que a gente pede é que poder ter um debate técnico de políticas públicas de alfabetização”, explicou.

Weintraub também destacou que há um baixo número de jovens sendo integrados ao ensino profissional. “O número total de vagas no Brasil no ensino técnico está caindo. Nosso objetivo é que as pessoas saiam preparadas para a vida viabilizados pela educação na escola. E isso não está acontecendo”, disse o ministro.

O ministro também disse que a atual gestão do MEC não quer diminuir a importância do Ensino Superior, mas cumprir um plano de governo apresentado durante a campanha eleitoral vencedora de 2018. “A nossa prioridade é pré-escola, ensino fundamental e técnico”, conclui.  O discurso de Weintraub foi de encontro ao apresentado no Senado Federal na semana passada.

Contingenciamento

De acordo com o ministro, o contingenciamento é uma necessidade de se cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O ministro destacou o aspecto econômico da medida, bem como a importância da aprovação da Nova Previdência pelo Congresso Nacional.

“Nós estamos cumprindo a lei. O Ministério da Economia explicou várias vezes, inclusive no Congresso: somos obrigados a contingenciar o orçamento toda vez que a receita não corresponder às despesas planejadas”, concluiu.