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Mastercard fecha escritório em São Paulo após caso de coronavírus

06 de Março de 2020 às 19:30

Mastercard fecha escritório em São Paulo após caso de coronavírus Cruzamento na região central de São Paulo. Robson Fernandjes / Fotos Públicas (23/1/2015)

A Mastercard informou que um funcionário do escritório da empresa em São Paulo foi diagnosticado com o novo coronavírus. O fato ocorreu após ele ter viajado para o estado de Nova York, nos Estados Unidos, onde visitou instalações da empresa em Purchase North.

"A conselho das autoridades de saúde pública, fechamos nossos escritórios em São Paulo e Purchase North, que passam por um processo de higienização completa." A afirmação da empresa foi dada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A companhia diz que, apesar de acreditar que haja um baixo risco de transmissão para a maioria de seus funcionários, eles não estiveram em contato próximo com esse indivíduo. Os membros da equipe foram notificados e que os mesmos estão tomando as medidas necessárias para monitorar a própria saúde.

Trabalho em casa

A empresa acrescenta que os funcionários que estiveram em contato com o funcionário afetado e desenvolvam os sintomas devem trabalhar em casa por 14 dias. "Eles só retornarão ao escritório após esse período e desde que eles - ou qualquer membro de sua família - não estejam doentes ou apresentando os sintomas", afirma.

A Mastercard informa ainda que as operações continuam normalmente. "Continuamos monitorando essa situação de perto e tomaremos todas as precauções necessárias para garantir a saúde e a segurança de nossos funcionários", diz.

Casos no Brasil

O Brasil já conta com 13 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados às 16 horas desta sexta-feira (6). Dez delas estão no Estado de São Paulo, que lidera o ranking de casos suspeitos. Os outros três diagnósticos foram feitos no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e na Bahia.

Uma mulher de 52 anos do Distrito Federal aguarda resultado de contraprova (para confirmar ou não a doença) em uma sala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) montada no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília. Estar na UTI não significa que o caso é grave.

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Segundo o Ministério da Saúde, nenhuma pessoa dos novos casos confirmados teve contato com casos anteriores. São indivíduos que apresentaram sintomas com histórico de viagem a países com transmissão local de coronavírus. Elas estiveram na Itália, Reino Unido e Estados Unidos. Esses dois últimos países aparecem pela primeira nos casos importados. (Beth Moreira, com colaboração de Ludimila Honorato - Estadão Conteúdo)