Mandetta diz que não faltarão recursos para o combate ao coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa de Comissão Geral para atualiazação da situação nacional do coronavírus. Crédito da foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta sexta-feira (13) que não faltarão recursos para o combate ao coronavírus. De acordo com Mandetta, a preocupação do ministério está em “gastar bem” o dinheiro público.
“Fiquem tranquilos, enquanto nós lá tivermos, nós vamos estar juntos, recursos não vão faltar. O que nós temos é que gastar bem o recurso, fazem bom uso desse recurso. E isso só é possível se comunidade, sociedade, proteger os nossos idosos, as nossas pessoas que tem comorbidade”, disse no início da noite, em entrevista coletiva, na capital paulista.
De acordo com o ministro, o governo já tem reservado um montante de R$ 1 bilhão para custear a extensão do horário de atendimento das unidades básicas de saúde do país. A ação, que faz parte do programa Saúde na Hora do ministério, amplia recursos federais aos municípios que estenderem o horário de funcionamento das unidades para o período da noite, além de manterem as portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos finais de semana.
“Já tenho R$ 1 bilhão guardados para colocar os postos abertos até as 22h ou até meia-noite”, disse o ministro. O projeto, no entanto, é voluntário, e depende da decisão de cada município.
Mandetta disse ainda que o ministério publicou decisão hoje de repassar R$ 2 per capita para cada estado brasileiro para que se organizarem no combate ao coronavírus. No total, serão de R$ 420 milhões a R$ 430 milhões repassados aos estados.
“São Paulo tem cerca de R$ 47 milhões de habitantes. Receberá R$ 94 milhões. Esse dinheiro não é carimbado, mas ele tem que se relacionar ao plano de contingência, que foi apresentado pelo estado, como ações de atenção primária, comunicação”, destacou.
Mandetta disse ainda que o ministério também vai custear novos leitos abertos pelos governos estaduais. “Assim que comunicada a abertura de novos leitos, imediatamente o Ministério da Saúde habilita, reconhece que ele existe, que está trabalhando, e fazemos o custeio”, disse. (Agência Brasil)