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Em Israel, Bolsonaro quer firmar convênios comerciais e tecnológicos

31 de Março de 2019 às 08:03

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebe o presidente Jair Bolsonaro em viagem oficial a Israel. Crédita da foto: AFP

A convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o presidente Jair Bolsonaro chegou na manhã deste domingo (31) a Tel Aviv, capital de Israel, onde fará uma visita oficial de três dias. A agenda prevê a expansão de intercâmbio em vários setores como comércio e ciência e tecnologia. Além disso, os líderes deverão discutir e assinar acordos em diversas áreas, como defesa, saúde, serviços aéreos e educação.

Ainda hoje, o presidente deve fazer declaração conjunta à imprensa com Netanyahu, que será seguido por jantar oferecido pelo anfitrião, de acordo com agenda divulgada pelo Planalto. Amanhã, pela manhã, Bolsonaro fará visitas à Unidade de Contraterrorismo da Polícia israelense e à Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna de Israel. Também participará de cerimônia de condecoração da Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna de Israel com a Insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Depois, terá almoço privado e, na sequência, à tarde, irá ao Muro das Lamentações.

A agenda do presidente ainda inclui, na terça, participação em cerimônia de abertura do encontro empresarial Brasil-Israel, visita à exposição de produtos de empresas de inovação, almoço com empresários e visita ao Yad Vashem, Centro de Memória do Holocausto, entre outros eventos.

Na quarta-feira (3), Bolsonaro irá para a cidade de Raanana, onde visitará a comunidade de brasileiros e, em seguida seguirá para Tel Aviv onde embarcará para Las Palmas. De lá, está prevista sua saída rumo a Brasília, onde deve chegar às 20h40 de quarta-feira (3).

Técnicas de irrigação

Bolsonaro pretende enviar estudantes brasileiros para Israel para estudar técnicas de irrigação e serem capacitados em áreas tecnológicas nas quais o país possui expertise. A declaração está em vídeo divulgado ontem pelo Twitter. Ténicas de irrigação e de aquicultura no deserto desenvolvidas por Israel, estarão, segundo o presidente, na pauta da visita. “Lá, a preciptação pluviométrica é menor do que no semiárido nordestino. Então, tem que dar certo do lado de cá.”

O Brasil pretende enviar estudantes para serem capacitados. “Como ocorreu nos anos 70, quando nós mandávamos a garotada para estudar agronomia em outros países, agora pretedemos mandar a garotada estudar em Israel essas novas técnicas e tecnologias para o nosso bem, para que possamos implementar essas outras áreas de pesquisa no Brasil”. De acordo com o presidente, o intercâmbio está acertado com o governo de Israel.

Bolsonaro também destacou a importância de se manter os pesquisadores brasileiros no Brasil. As declarações foram feitas no último dia 27, em evento que reuniu pesquisadores da Universidade Mackenzie e com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)