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Covax enviará 9,1 milhões de doses ao Brasil

03 de Março de 2021 às 00:01

Covax enviará 9,1 mi de doses ao Brasil País está entre os cinco países mais beneficiados pelo convênio. Crédito da foto: Joaquin Sarmiento / AFP

O Brasil receberá 9,1 milhões de doses de vacinas gratuitas contra a Covid como parte do programa internacional Covax, e integra, junto com Paquistão, Nigéria, Indonésia e Bangladesh o clube dos países mais favorecidos por este sistema capitaneado pela OMS, segundo cifras publicadas nesta ontem.

Até junho, o Paquistão receberá 14,64 milhões de doses; a Nigéria, 13,656 milhões; a Indonésia, 11,701 milhões; e Bangladesh, 10,908 milhões. Com o Brasil estes são os cinco maiores receptores da lista finalizada do Covax.

O sistema foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em colaboração com a Aliança para as Vacinas (Gavi) e a Coalizão para a Inovação na Preparação às Epidemias (Cepi), para garantir um acesso equitativo às vacinas.

Gana foi o primeiro país a receber seu lote de doses da vacina da Astrazeneca-Oxford, fabricadas na Índia e transportadas pelo sistema Covax na quarta-feira.

As campanhas de vacinação nos países ricos começaram no fim de dezembro.

A Nigéria, país mais populoso da África, recebeu ontem a primeira remessa de quase quatro milhões de doses, assim como Angola, República Democrática do Congo e Camboja. A Coreia do Sul e a Colômbia também receberam os primeiros lotes.

Cerca de 237 milhões de doses da Astrazeneca-Oxford, fabricadas na Coreia do Sul e pelo Serum Institute of India, serão entregues em maio a 142 países, graças a uma operação logística sem precedentes.

A estas se somarão 1,2 milhão de doses da vacina da aliança Pfizer-Biontech, que exige uma cadeia de frio, a temperaturas muito baixas. O Covax só pode distribuir as vacinas aprovadas pela OMS.

O sistema está aberto a todos os países, mas para 92 deles -- os mais pobres --, as vacinas são financiadas mediante doações e são entregues gratuitamente. O objetivo é vacinar até 27% da sua população até o final de 2021. (AFP)