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Após morte de cadela, hipermercado anuncia ações para adoção de animais

20 de Dezembro de 2018 às 13:29

Imagem de câmera de segurança momentos antes de o cachorro ser agredido. Crédito da foto: Reprodução / YouTube

Após 20 dias da morte do cadela "Manchinha", no Carrefour de Osasco, cidade da Grande São Paulo, a rede de supermercados anunciou nesta quinta-feira (20) uma série de iniciativas para amparar e reduzir o número de animais abandonados. Segundo a marca, serão feitas ações internas e externas.

"Tão importante quanto saber reconhecer é saber melhorar", começa o anúncio do Carrefour. Entre as ações voltadas para suas lojas, a marca diz que vai rever e aprimorar os procedimentos internos de suas lojas e produzir material de treinamento e sensibilização dos funcionários e prestadores de serviço de todas as unidades do País.

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Nas iniciativas externas, o Carrefour diz que vai coordenar mutirões de castração pelo Brasil, organizar eventos de doação de animais em suas lojas e dar suporte para a estruturação do "Pet Day" - data comemorativa que já havia sido anunciada pela marca após um grupo promover uma manifestação em uma loja de Campinas, no interior paulista. A ideia é que na data - que será celebrada no dia da morte da cadela - sejam destinados recursos a entidades que atuam na causa animal.

Também informou que vai fazer uma parceria com a ONG Ampara Animal para viabilizar a produção de episódios e livros do projeto de conscientização infantil "O mundo animal de Bibi".

Além dessas iniciativas, O Carrefour também informou estar trabalhando com ONGs da cidade de Osasco. "Sabemos que ainda há muito a ser feito. E, por isso, esses são apenas os primeiros passos de um trabalho contínuo para contribuir para a causa animal, dentro e fora de nossas lojas", diz o anúncio.

O caso

A Delegacia do Meio Ambiente de Osasco apontou um segurança do Carrefour como o responsável pela agressão que resultou na morte de "Manchinha". O homem, que não teve o nome divulgado, deve responder em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais, que é considerado de menor potencial ofensivo, ou seja, mesmo que seja condenado, ele não irá para a prisão.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação e "foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão sofrida".

Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou uma barra metálica contra o animal, porém negou a intenção de ferir ou matar a cadela. Relatório do Centro de Zoonoses de Osasco apontou o sangramento como causa da morte. O corpo do animal foi cremado. (Estadão Conteúdo)

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