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Anvisa aprova registro de vacina e de medicamento contra covid-19

12 de Março de 2021 às 15:27

Fiocruz a aumenta produção de vacina Crédito da foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira (12), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela covid-19, o antiviral rendesivir.

A mesma medicação, da biofarmacêutica americana Gilead Sciences, também foi aprovada no ano passado para uso como medicamento oficial para o tratamento da covid-19 pela Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à Anvisa.

Vacina de Oxford

No anúncio, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes, disse que a Anvisa também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, que já tinha autorização para uso emergencial no país, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O primeiro imunizante a obter o registro definitivo no Brasil foi o da Pfizer.

Com a liberação, a vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A autorização permite que a vacina seja aplicada em maiores de idade.

OMS acrescenta vacina da Janssen na lista das 'seguras e eficazes' contra covid

A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa nesta sexta-feira (12) que acrescentou a vacina desenvolvida pela Janssen, braço da Johnson & Johnson, na sua relação de imunizantes "seguros e eficazes" contra a covid-19. A OMS listou a vacina para uso emergencial em todos os países que participam da iniciativa Covax para distribuição, após a Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) ter dado nesta quinta-feira seu aval ao produto. A OMS lembra que a vacina da Janssen é a primeira dessa lista a ter aplicação em apenas uma única dose, "o que deve facilitar a logística de vacinação em todos os países". Também nota que os dados clínicos abrangentes, compartilhados pela empresa, mostram que a vacina é também eficaz em populações mais idosas.

Desenvolvimento de vacinas

Para ser aprovada, a vacina precisa passar por estágios de desenvolvimento. O estágio inicial é feito em laboratório, com análise do vírus e de moléculas para definição da melhor composição do produto, explica a Anvisa.

Depois, a vacina é testada em animais, que são expostos ao agente causador da doença. Na etapa de estudos clínicos com três fases, são feitos testes em humanos desde que se tenha dados preliminares de segurança e possível eficácia. Para liberar o registro do imunizante, técnicos especializados da Anvisa revisam todos os documentos para validar a segurança da vacina. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)