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Como Emagrecer Com A Dieta Slow Carb

06 de Março de 2019 às 10:11
Senhor Tanquinho [email protected]

Olá leitores do blog Rota do Equilíbrio. O assunto de hoje é a dieta Slow Carb.

Esta é a exata dieta que permitiu ao Guilherme:

 

 

  • emagrecer mais de 16 quilos,

 

 

  • sem jamais passar fome no processo, e

 

 

  • comendo tudo o que queria — todas as semanas.

 

 

Esses são objetivos que interessam a você?

Se sim, leia este texto até o final.

Porque, em apenas 5 minutos, você vai descobrir exatamente como você pode se beneficiar dessa estratégia também.

Sendo que, antes de mais nada, é importante fazer uma distinção.

A de que a dieta Slow Carb é diferente da dieta low-carb.

Pois a dieta Slow Carb se baseia em 5 regras simples de seguir.

Diferenças E Semelhanças Entre Dieta Slow Carb E Dieta Low-Carb

A primeira grande diferença entre elas diz respeito às leguminosas, como o feijão.

A Slow Carb permite leguminosas — que muitas vezes são restritas em dietas low-carb, cetogênica e paleo.

Uma outra disparidade entre elas é com relação ao dia livre (ou dia do lixo).

Na dieta Slow Carb você é incentivado a fazer um dia livre por semana.

Já numa dieta low-carb / cetogênica você provavelmente não deve ser tão liberal com relação a exceções na dieta.

Por isso que falamos que é possível emagrecer comendo tudo o que quiser todas as semanas — desde que seja uma vez por semana no dia livre.

(Porém é claro que, se você é celíaco ou tem sensibilidade ao glúten, talvez seja melhor optar por um dia livre “mais paleo”.)

E as outras 3 regras da dieta Slow Carb são bem parecidas com o que nós já conhecemos por low-carb.

São elas:

 

 

  • evitar beber calorias líquidas, como cervejas, refrigerantes e sucos;

 

 

  • evitar carboidratos brancos e refinados como massas e doces; e também

 

 

 

 

Agora que você já sabe um pouquinho melhor o que é a dieta Slow Carb, nós iremos falar porque ela pode ser uma opção para você.

Por Que A Dieta Slow Carb Pode Te Ajuda A Emagrecer

A Slow Carb pode ser a dieta ideal para você — especialmente se você está começando (ou recomeçando) sua jornada de emagrecimento — por dois motivos.

O primeiro motivo é porque ela realmente pode te ajudar a emagrecer os primeiros quilinhos de maneira fácil — sem passar fome e contando com dias livres.

Ainda mais se você vem da triste dieta padrão ocidental (Standard American Diet, ou SAD) — repleta de centenas de gramas de carboidratos refinados por dia.

E o segundo motivo é porque ela pode ser sua porta de entrada para o “universo low-carb”.

Ou seja, para que você comece a aprender mais sobre saúde, alimentação, jejum, exercícios, etc.

E isso acontece justamente pelo fato de ela ser mais permissiva.

O que elimina fases de transição abruptas e com sintomas desagradáveis (como a gripe low-carb), que levam muitas pessoas a desistirem.

Por esse motivo, a Slow Carb pode ser bem adequada para uma fase de transição entre uma vida de fracassos e o início de uma jornada de sucesso.

Dieta Slow Carb: O Cavalo De Tróia Das Dietas

A maior permissividade em termos de alimentos e frequência de exceções ajuda as pessoas a se manterem na dieta Slow Carb por mais tempo.

Por exemplo, muitos brasileiros não querem abandonar o feijão de todos os dias — e, na dieta Slow Carb, ele está liberado.

Além disso, muitas pessoas descobrem que ter um dia para exceções semanalmente facilita a inclusão de sua vida social na dieta.

E essas duas razões levam muita gente a optar pela Slow Carb.

Mesmo sabendo que existem abordagens mais restritivas que (talvez) deem resultados mais rapidamente.

Este fato foi reconhecido pelo autor americano Tim Ferriss, o próprio idealizador deste estilo alimentar.

Ele chama a Dieta Slow Carb de o “Cavalo de Tróia” das dietas.

Por permitir que as pessoas façam dieta — e mudem para uma abordagem mais rica em comida de verdade e pobre em carboidratos refinados  “sem perceber”.

(Assim como na lenda do cavalo de Tróia.

Nela, os gregos infiltraram soldados na cidade murada de Tróia dentro de um grande cavalo de madeira.

Os troianos, assim, acabaram abrindo as portas para os gregos sem nem perceber.)

Sendo assim, a Slow Carb realmente atua como uma “porta de entrada” para um mundo mais saudável — justamente por ser de tão fácil aderência.

O cavalo de Tróia na prática

Tim Ferriss ainda fez uma pesquisa entre seus leitores.

E descobriu que, quando eles começavam sua mudança alimentar pela dieta Slow Carb, eles tinha mais chance de conseguir se manter no que consideravam uma “dieta ideal”.

O que queremos dizer com isso?

Na pesquisa, Ferriss colheu dados de mais de 1.500 pessoas.

E ele descobriu que a maioria das pessoas que tentava migrar de uma vez para uma dieta mais radical acabava fracassando.

Mais especificamente, não importava se o objetivo de dieta ideal dessas pessoas era uma dieta vegana, ou Paleo, ou cetogênica.

Em todos esses casos, ele observou ser mais difícil “entrar de cabeça” nesses estilos alimentares do que se passar por uma transição na dieta Slow Carb.

(É claro que existe um viés de seleção aí, e este não é um experimento científico realmente bem controlado — mas ainda assim pode trazer aprendizados válidos.)

No entanto, quando as pessoas começavam com a Slow Carb, elas conseguiam ter pequenas vitórias todas as semanas.

Pois, aos poucos, elas conseguiam:

 

 

 

 

  • se sentir bem,

 

 

 

 

  • deixar de tomar sucos,

 

 

  • praticar atividades físicas, e

 

 

  • abandonar os refrigerantes.

 

 

Sem passar por problemas de constipação ou intestino preso (devido às fibras das leguminosas e dos vegetais), e sem ter de mudar a dieta da noite para o dia.

E este é um ponto importante: o  de transições suaves.

Dieta Slow Carb — Como Evoluir

Aí, com o tempo, a pessoa vai se conscientizando e diminuindo a frequência dos dias do lixo.

E diminuindo um pouco o consumo das leguminosas.

É um processo mais gradual, que leva as pessoas por um caminho mais longo.

Mas, uma hora ou outra, elas chegam onde querem.

E assim, após um alguns meses, elas conseguem ter um novo estilo de vida.

Claro, leva alguns meses.

Mas é sem dor.

Sem sofrimento.

Sem passar fome.

Sendo que, se optassem por mergulhar diretamente em abordagens radicais, elas talvez tivessem mais chance de acabar desistindo.

Nesse aspecto, é como se a Slow Carb fosse um degrau entre uma dieta sem restrição nenhuma…

E uma alimentação mais restrita como uma dieta vegetariana, paleo ou cetogênica.

Isso acontece porque você começa na dieta Slow Carb, e pode ir adicionando restrições aos poucos.

Ela ainda vai te permitir as leguminosas, que é a base da alimentação de muitas pessoas.

E ainda vai te permitir um dia livre por semana, que vai fazer com que você tenha mais aderência à dieta ao longo prazo.

Então vamos falar dos dias livres na Slow Carb — e de como esse conceito de “usar a Slow Carb como transição” se aplica a eles.

Dieta Slow Carb E Dias Livres

Existem diversos motivos pelos quais Tim Ferriss fez questão de incluir dias livres na dieta Slow Carb.

Se você quer conhecê-los mais a fundo, recomendamos a leitura deste texto aqui.

Mas pode ser importante perceber que tirar um dia da semana para ingerir carboidratos processados e produtos industrializados em quantidades massivas…

É algo que pode acabar impedindo seu progresso conforme você vai chegando mais perto do seu peso ideal.

Então pode ser mais importante acabar optando por uma refeição livre, por exemplo, em vez de um dia todo semanalmente.

(Ou fazer o dia todo — mas ajustar a frequência com que ele acontece.)

Na verdade, essa transição tende a acontecer automaticamente.

Porque você provavelmente vai sentir seu corpo “reclamar” mais a cada vez que se esbalda em quantidades massivas de trigo, óleo vegetal e açúcar refinado.

E você vai até mesmo se surpreender ao pensar que, antigamente, aquilo era a base da sua alimentação.

Isso foi o que aconteceu pessoalmente comigo — e com centenas de leitores que nos relatam ocorrências similares.

Sendo que não foi só nos dias livres que acabei “adaptando” a Slow Carb.

Dieta Slow Carb E Jejum Intermitente

Por exemplo: quando comecei a dieta Slow Carb, eu tomava café da manhã todos os dias.

Só que eu troquei o pão com margarina por ovos com espinafre.

(Que é, obviamente, uma opção muito mais saudável e nutritiva.)

Porém, ao longo do tempo, eu fui me cansando de comer ovos todo santo dia.

E de acordar cedo para prepará-los.

E de gastar tempo comendo os ovos… e depois lavando a louça.

Então comecei a pular o café da manhã.

Foi assim que comecei a experimentar com o jejum intermitente.

(E gostei tanto que não o larguei mais.)

Dieta Slow Carb E A Transição Para Low-Carb

Depois de alguns meses, eu também comecei a me cansar de cozinhar tanto feijão.

(Até porque é importante demolhar o feijão… e depois eu tinha de cozinhá-lo por horas a fio, porque não tinha uma panela de pressão.)

Foi quando resolvi remover as leguminosas da dieta Slow Carb.

E, para não ficar com fome, aumentei os vegetais e saladas.

E também as gorduras boas — como ovos, carnes, azeite e oleaginosas.

Com isso, acabei me tornando ainda mais low-carb.

E, por vezes, até mesmo cetogênico — pois minha lista de compras semanal era bem baixa em carboidratos mesmo, e eu tinha um estilo de vida bastante ativo.

Sendo assim, você pode ver que foi um processo gradual de transição da Slow Carb (que tinha feijão, dia do lixo, e 3 refeições ao dia)...

Para uma dieta low-carb, com jejum intermitente, e exceções ocasionais mais bem pensadas.

Dieta Slow Carb — O Começo Da Jornada

Essa foi minha jornada pessoal: eu não saí de 300g de carboidratos ao dia para 30g.

Em vez disso, fui fazendo mudanças pequenas e indolores.

Sendo que a primeira — e mais importante — foi aderir à dieta Slow Carb.

E você não precisa necessariamente sair dela.

Pois ela tem muito em comum com outras dietas saudáveis:

 

 

  • é baseada em comida de verdade,

 

 

  • adequada em proteínas,

 

 

  • restringe os alimentos processados, e

 

 

  • minimiza os carboidratos refinados.

 

 

Sendo possível emagrecer bastante mesmo só com a Slow Carb — sem ter de mudar para outra abordagem.

Pois ela já é muito melhor do que uma dieta ocidental padrão, com 70% das calorias vindas de carboidratos refinados.

O próprio Tim Ferris bate nesse ponto: se você vem de uma alimentação ocidental padrão, e passa a ser Slow Carb…

Mesmo se você conseguir seguir a dieta durante apenas 90% do tempo você provavelmente já vai colher benefícios e emagrecer.

Se você vai querer ficar na Slow Carb ou mudar para outra estratégia, aí é com você.

Você pode tanto ficar feliz em ser mais saudável e não se preocupar tanto com a alimentação…

Quanto pode querer se dedicar mais e eliminar os últimos quilos de gordura teimosa.

De toda forma, a dieta Slow Carb pode ser uma boa porta de entrada para mudanças da alimentação.

Eu sei que ela teve esse papel para mim — e para milhares de pessoas também.

Dieta Slow Carb — Como Saber Mais

Se você se interessou por essa estratégia e gostaria de saber mais sobre ela, temos alguns recursos que podem te ajudar.

O primeiro é o nosso texto completo com as 5 regras da dieta Slow Carb, e mais as suas dúvidas respondidas.

O segundo é um cardápio grátis de uma semana de dieta Slow Carb.

Para você saber exatamente como ficariam suas refeições numa semana desse estilo alimentar.

E o terceiro e o nosso material completo sobre a Dieta Slow Carb.

Lá tem cardápios exemplo para mais de 3 meses de dieta, além de livro de receitas, listas de alimentos, planilhas bônus, e muito mais.

Clique aqui e saiba mais sobre o Pacote Slow Carb.

Dieta Slow Carb: Conclusão E Palavras Finais

Tendo lido o texto todo, agora você já deve saber responder a seguinte pergunta.

“Por que alguém seguiria a dieta Slow Carb se existem outras abordagens que podem trazer mais resultados em menos tempo, como por exemplo, uma dieta cetogênica?”

E a resposta é simplesmente a seguinte.

A de que de nada adianta você fazer 15 dias de cetogênica restrita…

E ao final desse tempo você não aguentar mais, “chutar o balde”, e voltar para a sua alimentação anterior.

Infelizmente isso acontece com muita gente — que não lida bem com a mudar bruscamente de uma dieta sem restrição direto para uma cheia de restrição.

E a dieta Slow Carb pode ser esse degrau no meio do caminho que está faltando para você ter sucesso.

Ou seja, tudo se resume àquela velha frase que nós gostamos muito de repetir: a melhor dieta é aquela que você consegue seguir.

E a dieta Slow Carb pode ser essa dieta para você.

E você, conhecia essa dieta?

Vai experimentar?

Conte para a gente nos comentários.

E clique aqui para saber mais nosso material completo sobre a Dieta Slow Carb.

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