Um estudo publicado na Revista de Saúde Pública indica que um em cada cinco brasileiros ganhou peso durante a pandemia. Apesar desse cenário assustador, não é indicado optar por dietas da moda para voltar ao peso anterior. 

Para viver uma vida plena e sem complicações, ter um emagrecimento saudável é sempre a melhor saída. 

Neste artigo, listamos algumas dicas para que você aprenda como se alimentar melhor e sem grandes sacrifícios. Acredite, isso é possível. Confira! 

O que é alimentação saudável e qual a sua importância? 

Uma alimentação saudável, geralmente, contém alimentos in natura e minimamente processados, que ofereça todos os nutrientes necessários para que o organismo funcione corretamente. 

Dentre os nutrientes importantes para o corpo, encontram-se: carboidratos, gorduras insaturadas, vitaminas, probióticos, arginina e glutamina.

Quando esse grupo está presente no cardápio, você terá um corpo saudável e menores chances de desenvolver doenças, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, entre outros. 

Você também pode aproveitar outros benefícios, como; 

• Maior longevidade;
• Melhora da memória e do humor;
• Sistema imunológico mais forte;
• Aumento da qualidade do seu sono;
• Intestino saudável;
• Pele, unha e cabelo mais resistentes;
• Prevenção do câncer;
• Melhora no funcionamento do sistema nervoso;
• Combate contra doenças mentais, como depressão.

Ao contrário do que muita gente imagina, ter uma alimentação saudável não é complicado, basta fazer boas escolhas, como mostraremos no tópico a seguir. 

Como ter uma alimentação saudável? 9 passos simples!

O Ministério da Saúde (MS) elaborou o Guia Alimentar para a População Brasileira que contém 9 passos para uma alimentação saudável. Confira: 

1- Prefira alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;

2- Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;

3- Limite o consumo de alimentos processados;

4- Evite o consumo de alimentos ultraprocessados;

5- Coma com regularidade e atenção. Opte por ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia;

6- Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias;

7- Organize o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;

8- Dê preferência, quando fora de casa, à locais que servem refeições feitas na hora;

9- Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Apesar dessas orientações, algumas pessoas ainda insistem nas famosas dietas da moda, que trazem vários problemas para a saúde. 

Afinal, quais são os riscos de seguir as dietas da moda? 

As dietas da moda prometem a perda de peso rápida. Porém, são radicais e extremas. Geralmente, elas são caracterizadas por ser muito restritas e pobres em nutrientes, o que prejudica a saúde. 

Outro ponto grave é que, em muitos casos, a pessoa perde peso na balança. Porém, o que é eliminado não é gordura, mas sim o líquido. Como consequência, provoca desidratação e perda da massa magra. 

Veja abaixo alguns riscos relacionados às dietas da moda:

• Flacidez: ocorre pela perda de peso rápida, fazendo com que os tecidos tenham dificuldades para se recompor de forma adequada;
• Queda de cabelo e unhas fracas: acontece pela falta de nutrientes;
• Falta de vitaminas: causa vários problemas de saúde, como: anemia, problemas de visão, fraqueza, doenças cardiovasculares, entre outros;
• Efeito sanfona: por ser muito difícil de manter esse tipo de dieta, o peso perdido volta com facilidade;
• Imunidade baixa: com a falta de nutrientes nosso corpo é mais complicado combater os agentes que causam doenças com a mesma eficiência. 

Mas, qual é a melhor saída? 

Bem, contar com uma solução clínica para a prevenção e o tratamento de sobrepeso e obesidade pode ser uma ótima estratégia. 

Nesse tipo de trabalho, não há promessas milagrosas, tratamentos alternativos ou fórmulas mágicas, mas sim incentivo para mudanças de estilo de vida, como um emagrecimento saudável, exercício físico regular e terapia cognitiva comportamental.