No "mundo antes da pandemia", os influenciadores ou criadores de conteúdo costumavam usar as suas redes sociais para compartilhar os novos recebidos, ou publicidade de marcas patrocinadoras, ou então ostentando uma sua vida luxuosa, com viagens, fotos bonitas, eventos exclusivos, produtos caros, passeios, etc. E seus seguidores consumiam aquilo com uma certa "inveja", sem perceber o quão fútil era aquele conteúdo...

Mas o vírus chegou, mudando radicalmente o estilo de vida e consumo de TODO MUNDO. As pessoas estão dentro de casa tendo que encarar um cenário de vida totalmente diferente e o conteúdo de alguns influencers passou a não ser mais tão relevante. Ficou nítido que o "lifestyle aspiracional" (vulgo: luxuoso) já não tinha mais espaço nesse cenário de grande preocupação, incertezas econômicas, doença e mortes, até porque os próprios influenciadores estão ficando em casa.

No entanto, teve criador que não percebeu essa mudança e continuou postando a ostentação - até cair no ridículo e ser altamente criticado. No Brasil o caso mais marcante foi o da blogueira Gabriela Pugliese, que perdeu muitas parcerias após postar stories de uma festa em seu apartament, em São Paulo, desrespeitando a quarentena e desrespeitando "a vida" - a coisa mais valiosa hoje em dia. Após 12 horas do ocorrido, ela recebeu mais de 150 mil unfollows em seu perfil.

Fonte: Freepik/Reprodução

Porém, vamos deixar bem claro que o mercado de criadores de conteúdo não está saturado como se acredita por aí. Muito pelo contrário: o mercado está entrando em uma "NOVA ERA DA INFLUÊNCIA".

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De acordo com o Govtech, uma pesquisa recente publicada pelas agências Brunch e Youpix, que entrevistou 164 marcas diferentes, aponta que 78,5% delas mantém a verba para marketing de influência mesmo no contexto da pandemia. Ou seja: continua sendo um mercado aquecido e de valor. Mas também sabemos que as coisas não serão exatamente como antes...

Por um lado, as empresas buscam influenciadores que combinem com o propósito de suas marcas. Por outro, o público está interessado em conteúdos que sejam significativos e verdadeiros - muito além do puro consumo.

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Será que as marcas irão rever sua relação com as pessoas? Será que as agências de publicidade vão melhorar o marketing de influência sem usar clichês? Perguntas ainda sem respostas que devemos refletir...

Mas como os influencers estão se adaptando a essa "nova era"? Bom, muitos influenciadores estão se adaptando a esse novo mercado de forma muito eficiente. A internet está cada dia apresentando novas ferramentas para essa aproximação com o público e criação de novos conteúdos, como exemplo o Reels do Instagram. Ferramenta fácil de edição de vídeos curtos, e mais caseiros, para competir com o seu maior concorrente do momento: o Tiktok, que é febre no mundo inteiro.

E com a ajuda dessas incríveis ferramentas, criar conteúdo está cada vez mais simples. E qualquer um pode criar o seu, porém é bom focar nos conteúdos originais, autorais e totalmente direcionados ao seu nicho.

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Se você, assim como eu, está tentando ingressar nessa carreira de criador(a) de conteúdo, não desanime. Há espaço para todos. Aproveite essa nova onda e embarque nos novos conteúdos de valor: mais reais, interessantes, simples e caseiros, sem perder a originalidade e o seu objetivo. Use e abuse das ferramentas de edição que estão disponíveis gratuitamente e mãos à obra! :)

OBS: É sempre bom lembrar que o resultado não vem da noite pro dia, portanto você precisa traçar suas estratégias, produzir com qualidade e ser persistente nas postagens dos seus conteúdos. Vai dar tudo certo.

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E aí, qual a sua opinião sobre a nova era dos influenciadores?

Me conte por email ([email protected]), vou adorar saber a sua opinião. E me acompanhe também no Instagram (@julia.rolim), posto várias coisinhas por lá. Até a próxima!