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Ampliação da Castelinho deve ocorrer só após março de 2025

A Artesp informa que as obras só poderão ser feitas quando uma nova empresa assumir a concessão da rodovia

23 de Fevereiro de 2024 às 23:01
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Rodovia Senador José Ermírio de Moraes recebe um volume grande de veículos todos os dias, principalmente nos horários de pico
Rodovia Senador José Ermírio de Moraes recebe um volume grande de veículos todos os dias, principalmente nos horários de pico (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (16/2/2024))

As obras de ampliação da rodovia Senador José Ermírio de Moraes (SP-075), popularmente conhecida como Castelinho, não deverão ter início antes de março de 2025. A estrada já está saturada por conta do excesso de veículos que recebe diariamente, sobretudo, nos horários de pico. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informa que as obras só poderão ser feitas quando uma nova empresa assumir a concessão da rodovia. A atual concessionária, a CCR ViaOeste, possui contrato até 29 de março do ano que vem, data final do Termo Aditivo Modificativo.

Questionada a respeito, a Artesp informa que o contrato atual com a CCR ViaOeste foi prorrogado até 29 de março de 2025, mas a ampliação da SP-075 (Castelinho) não faz parte do contrato atual, por isso, parte do valor Termo Aditivo Modificativo não pode ser usado para dar início a obra.

“O processo licitatório será aberto ainda este ano, para que, quando a concessão da ViaOeste acabar, uma nova empresa assuma. A intervenção não foi incluída no Termo assinado porque o prazo de concessão precisaria ser estendido mais uma vez, para realizar os estudos e iniciar a obra”, informa a Artesp.

A Agência não informou o valor do Termo Aditivo Modificativo, mas, conforme projeções, o valor seria de R$ 294 milhões, que serão empenhados em obras de melhoria do trecho concedido do Sistema Castello-Raposo para a ViaOeste.

Em estudo

De acordo com a Artesp, a ampliação da Castelinho já está em estudos, pois também já foi identificada a necessidade de uma ampliação de capacidade nos dois sentidos, do km 7 ao km 15, por conta do aumento do fluxo rodoviário. “Os projetos estão em estudo e a execução provavelmente ficará a cargo da futura concessionária em substituição à concessão atual”, aponta.

Segundo a Artesp, o monitoramento contínuo do fluxo rodoviário na SP-075 é feito através de sensores instalados sob o pavimento. (Da Redação)