Decoração já prevê mistura de estilos e materiais

Por

Luminária Folio Domo, com cúpula em papel de arroz Washi japonês, da Futon Company; 2 - Desert Trama, da Decortiles; 3 - Biombo contorno com mesa por Rejane Carvalho Leite para DonaFlor Mobília; 4 - Poltrona Betty, assinado por Christoph Jenni para a Maxdesign by F.Way; 5 - Poltrona Magis Proust, design por Alessandro Mendini para Magis, na Novo Ambiente; 6 - Sofá Samburá, assinado por Sergio J. Matos para Franccino. Crédito da foto: Divulgação

Neste projeto da arquiteta Guta Louro, em São Paulo, é possível perceber o uso de elementos ecléticos e uma decoração livre. Crédito da foto: Rômulo Fialdini / Divulgação

Cores intensas, mistura de estampas, materiais e texturas, ousadia e irreverência. Estas são as principais marcas do maximalismo, uma estética onde o que vale é a explosão de combinações sem medo de parecer extravagante, longe da monotonia.

Oposto do minimalismo -- aquele pensamento onde “menos é mais” --, esta tendência, atualmente, está em alta na decoração. Mas já foi muito observada em outros meios de arte.

Na literatura, por exemplo, o termo foi associado aos romances pós-modernos nos quais digressão, referência e elaboração de detalhes ocupam grande parte do texto.

Já nas artes visuais, é utilizado para descrever um grupo de artistas do final da década de 70, que surgiram em oposição ao do minimalismo redutivista e imprimiram riqueza de detalhes e excessos no design gráfico. O mesmo vale para a moda, na qual o movimento abusa de estampas e cores chamativas, pedrarias, etc.

No décor, é possível observar o uso de objetos ecléticos e uma decoração livre, que segue a tendência do “faça-você-mesmo”.

Confira abaixo alguns objetos que vão fazer de qualquer decoração um marca maximalista.

[gallery columns="1" size="medium" ids="167494,167495"]