MP pede informações sobre saúde de elefanta do Zoológico de Sorocaba

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A elefanta Haisa sofre de artrose. Crédito da foto: Cortesia

A elefanta Haisa sofre de artrose. Crédito da foto: Cortesia

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) instaurou procedimento preparatório para inquérito civil sobre o estado de saúde da elefanta asiática Haisa. A fêmea vive no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba, e sofre de artrose. O promotor Jorge Alberto Marum, autor  da portaria, pede à Prefeitura de Sorocaba informações sobre as condições do animal. A administração municipal tem 30 dias para apresentar esclarecimentos.

A situação de Haisa repercutiu após a publicação de um vídeo nas mídias sociais.

Segundo Marum, o Executivo municipal já foi notificado sobre a decisão.

Para a abertura do procedimento, Marum baseou-se nos artigos 225 da Constituição Federal, 32 da lei nº 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, e no parágrafo primeiro, inciso I da lei 7.347/85.

As publicações nas redes sociais e a reportagem do jornal Cruzeiro do Sul sobre o caso serviram de base para a instauração do inquérito, afirma Marum, no documento.

Vídeo

As imagens, feitas por Eric Prestes, veterinário e ex-funcionário do zoo, viralizaram. Os registros lançam dúvidas sobre o estado de saúde e as condições de tratamento do animal. Na gravação, o autor afirma que a elefanta está com as patas inflamadas e dificuldades de locomoção. Ele cobra previdências por parte da Prefeitura.

A administração municipal, alegou, em nota, tratar-se, na verdade, de um quadro de artrose. A doença caracteriza-se pelo processo degenerativo das articulações, provocando desgaste das cartilagens e demais estruturas ali presentes. O problema está relacionado à idade. Haisa chegou ao parque em 1995, já adulta, e estima-se que tenha mais de 60 anos. Para a espécie, a expectativa de vida em cativeiro é de 48 anos. Devido à idade avançada, ela recebe uma rotina de cuidados especiais, em prol da qualidade de vida. (Da Redação)