Limites éticos da imprensa: Pesquisa em Comunicação e Cultura debate liberdade de expressão em contextos de cobertura eleitoral

Tese aponta que, no Brasil, as pessoas ofendidas na sua honra desfrutam uma proteção do Estado maior do que nos Estados Unidos, onde a liberdade de expressão desfruta de uma proteção quase inatingível

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Sergio de Almeida C. Peres, autor da tese

Uma pesquisa de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (PPGCC) da Universidade de Sorocaba (Uniso) lançou luz sobre os limites éticos da imprensa ao cobrir os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump. A tese, intitulada “Limites da Liberdade de Expressão: Estudo das coberturas do jornal O Estado de S.Paulo na eleição de Bolsonaro e The New York Times na eleição de Trump”, foi defendida por Sergio de Almeida Cid Peres, em 2022.

O estudo foi baseado em análises de reportagens dos dois veículos de imprensa durante os períodos eleitorais e revelou elementos sobre a liberdade de expressão e os direitos de personalidade no Brasil, no caso de Jair Bolsonaro, e nos Estados Unidos, para Donald Trump. A tese aponta que, “no Brasil, as pessoas ofendidas na sua honra desfrutam uma proteção do Estado maior do que nos Estados Unidos, onde a liberdade de expressão desfruta de uma proteção quase inatingível”.

Peres, autor da pesquisa, destaca que o interesse por investigar o tema vem da própria história pessoal, que foi marcada pelo regime militar no Brasil. “Nasci em Santos em 1956 e até os 16 anos lá vivi. Ou seja, convivi com o regime militar desde o início. Posteriormente, fui estudar em São Paulo. Minha primeira graduação foi em Engenharia — depois fiz Direito, Comércio Exterior e Mediação — e me graduei em 1979. Conto tudo isto para dizer que liberdade de expressão nessa época era um sonho muito distante”, destaca.

Para ler a íntegra da reportagem, acesse: https://abrir.link/dllPS 

Texto: Édison Trombeta