Além do petróleo, bactérias podem ser utilizadas para remover metais pesados de águas contaminadas
Os metais pesados são elementos tóxicos como o chumbo, o cobre e o cádmio, que os organismos dos seres vivos normalmente não dão conta de eliminar, e podem causar uma série de efeitos danosos
Dentre todos os poluentes que as atividades humanas liberam no meio ambiente, os metais pesados merecem destaque especial. São elementos tóxicos como o chumbo, o cobre e o cádmio, que os organismos dos seres vivos normalmente não dão conta de eliminar, o que significa que, se ingeridos ou absorvidos, eles se acumulam ao longo dos anos, passando inclusive aos próximos patamares da cadeia alimentar: se estão no solo, são absorvidos pelas plantas, que são ingeridas por animais herbívoros e assim por diante, até chegar ao homem.
Uma vez ingeridos por seres humanos, esses metais podem causar uma série de efeitos danosos ao organismo: o chumbo, por exemplo, não tem nenhuma função fisiológica que seja conhecida até o momento e, uma vez absorvido (principalmente por crianças), pode causar queimaduras na boca, inflamação intestinal, dores abdominais, distúrbios mentais e osteoporose, entre outros problemas; o cobre tem funções conhecidas no organismo, porém sua concentração não pode passar de um dado limite (se isso acontecer, as consequências incluem complicações respiratórias, anemia, hemorragia digestiva, insuficiência hepática e renal, entre diversos outros males); o cádmio, que pode ser absorvido de diversas formas (pela alimentação, pela água ou por inalação, até pelo tabagismo) pode afetar diferentes órgãos, como os rins, o fígado, os testículos e o intestino, e, em longo prazo, pode levar a graves complicações pulmonares, além de fraturas ósseas e outras complicações.
É daí que vem a importância de se evitar que esses metais sejam despejados na natureza e, se isso acontecer, de encontrar maneiras de retirá-los dos ambientes antes que os prejuízos sejam incontroláveis.
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Texto: Guilherme Profeta