Explore as atrações culturais do Recife Antigo
Ao contrário da maioria das metrópoles litorâneas do País, Recife vai muito além de sua orla. Centros culturais, galerias de arte, museus, teatros, cinemas, shows, bares, restaurantes e uma agitada vida noturna fazem da capital pernambucana a cidade mais viva e animada do Nordeste em todas as estações do ano.
Um diferencial é a sobrevivência das marcas do seu passado matizado, incluindo as heranças da colonização portuguesa e as construções do período de domínio holandês. Prédio e pontes do final do século 16 colorem e dão charme à região conhecida pelo nome de Recife Antigo. Durante o dia, um passeio a pé faz o visitante voltar no tempo. À noite, a região ferve, literalmente, nas festas e shows que mostram os ritmos tipicamente pernambucanos, como o frevo, o maracatu, o coco, a ciranda e o manguebeat.
Comece o giro pela Praça do Marco Zero, de onde partem os barquinhos que levam ao Parque das Esculturas de Francisco Brennand e o catamarãs que percorrem o rio Capibaribe, passando pelas três ilhas do centro urbano, Santo Antônio, Recife Antigo e Boa Vista.
Arte dos Brennand
Para quem não tem problema com tempo, o ideal é reservar um dia para conhecer o trabalho da família Brennand -- a Oficina Cultural Francisco Brennand e o Instituto Ricardo Brennand -- e outro para explorar o Centro Histórico da vizinha Olinda. Devido à presença de tubarões, cair nas águas de Boa Viagem pode não ser o melhor programa, mas vale caminhar ou pedalar pela orla, cheia de restaurantes e barracas de praia.
Na volta, faça compras no Centro do Artesanato de Pernambuco e conheça o Museu Cais do Sertão, que retrata o cotidiano do interior nordestino. Outra boa ideia é caminhar pelo Parque Dona Lindu, na orla, com sua marquise projetada por Oscar Niemeyer.
Ritmos exclusivos
O Paço do Frevo, sediado em uma linda construção setecentista, disseca a frenética dança recifense. A poucos passos dali, em um armazém do porto, o Museu Cais do Sertão homenageia o cotidiano do homem sertanejo contando, entre outras histórias, a do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
[irp posts="107917" ]
Na caminhada pelo Centro não pode faltar uma visita à Capela Dourada, em Santo Antônio, e aos museus do Pátio de São Pedro. Um pouco à frente, o Mercado de São José e a Casa da Cultura de Pernambuco também são bons programas.
Completando o capítulo Recife Antigo, caminhe pela Rua Bom Jesus, endereço da Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga das Américas, e a Embaixada dos Bonecos Gigantes, com o acervo de peças que embalam o Carnaval da vizinha Olinda. (Da Redação)