Modéstia à parte, a primeira coluna do PicPet foi um sucesso. Aquela história do Luck, o primeiro cão do Paço, deu muito o que falar. O Torresmo também ganhou muitos admiradores. A Tati, tutora dele, prometeu que logo, logo, vai trazer o Torresmo para Sorocaba e registrar a viagem. A homenagem para a Hera, com direito a realidade aumentada, também foi muito bacana. E o Floquinho, hein... Que figura!! Depois de tudo isso vocês sabem o que ganhei do meu chefe ??? Um puxão de orelha. Ele não gostou nadinha da coluna só ter cachorros. E exigiu que na edição dessa semana eu apostasse na diversidade, sem proteger meus amigos caninos. Esse Seu Coelho é complicado, acho que ele não vai muito com a minha fuça.. Mas ordem é ordem e a edição de hoje do PicPet tem novos personagens. Divirta-se e participe.

Missão dada é missão cumprida

Meu chefe me passou a pauta de visitar uma casa cheia de gatos. E entrevistar cada um deles. Pensei até em levar um intérprete, já que não falo muito bem o idioma deles. Mas aí me disseram que eram gatos de uma raça inglesa que miavam bem na língua da Rainha e aí tudo fica mais fácil.

Criei coragem, atravessei a cidade até o bairro da Caputera e fui encontrá-los. Ao chegar na porta do gatil ouvi aqueles miados longos. Meus pelos se arrepiaram imediatamente. Mas jornalista é jornalista, não foge da raia. Respirei fundo, contei até três e apertei a campainha.

A porta se abriu e dei de cara com a Luma, uma gata British Longhair. Ela é companheira do Duque, um Shorthair que, segundo consta, é o líder da casa. Os dois tem quatro anos e são muito bem cuidados. Esbanjam força e energia. Ela com seus pelos alongados e ele com pelagem mais curta, estilo militar.

Ao todo, no gatil vivem doze animais, cada um com seu jeitão e suas manias. A Luma toma conta de todos, dita as regras e faz todo mundo seguir as determinações do Duque. Só tem uma coisa que tira a Luma do sério, mexer na comida dela. ‘A hora da refeição é sagrada. Gosto de tranquilidade e paciência para me alimentar bem e recarregar as baterias. Hora de brincar é hora de brincar, hora de comer é hora de comer‘, miou Luma.

O Duque assiste a conversa de longe. Não se afasta muito da sua poltrona preferida. Observa tudo e todos. Foi o primeiro a chegar na casa e conhece como tudo funciona e cada atalho. Ele se dá bem com todos os gatos, mas não é muito carinhoso, e além da Luma, tem outras namoradas.

Uma delas é a Lindinha, que é shorthair como ele. Lindinha tem cinco anos, é irmã gêmea da Florzinha e do relacionamento dela com o Duque nasceu a Branca. A Branca tem personalidade forte como o pai e é arisca como a tia Florzinha. Odeia tomar banho e sempre faz um escândalo quando precisa de uma ducha.

Já a Lindinha é um pouco vesguinha, do tipo um olho no gato outro no peixe, mas muito carinhosa, tanto com os humanos, quanto com os gatos. Ela gosta de companhia e prefere beber água direto da torneira. Além disso tem um dom extra, sabe identificar os sentimentos humanos. Quando alguém está triste, ela redobra a atenção para transmitir conforto.

Além da família do Duque, tem uma dupla do barulho. A Lilo e o Tiger, os dois são gatos Shorthair de quatro anos, Chegaram juntos ao gatil e não se desgrudaram mais. Ambos são tigradinhos, mas a Lilo é preta e branca e o Tiger é laranjinha. O casalzinho é brincalhão, apronta de tudo. O Tiger é ligeiramente mais calmo. Já a Lilo não sabe a hora de parar com as gracinhas e ama escalar tudo o que vê pela frente. Os dois tem uma brincadeira favorita seguir os fachos de laser na tentativa de caçá-los. Se deixar, passam horas atrás das luzes coloridas.

A mais nova integrante do grupo é a Eclipse. Ela é uma gata preta, muito vistosa, mas sem raça definida. Teve vida dura antes de chegar no gatil. Foi encontrada na rua, subnutrida e acabou sendo acolhida pelos novos irmãos. Ela não é arisca, mas traz alguns traumas dos maus tratos que sofreu. Não gosta muito de contato físico, nem mesmo com outros gatos e é muito territorialista. Escolheu o canto dela na casa e não aprecia muito que ninguém invada a sua área. Até tentei conversar um pouco com ela, mas a linguagem das ruas não é muito a minha praia. Isso é coisa mais do velho Mandachuva.

No dia da reportagem os outros quatro gatos estavam fora, viajando, e acabei nem conversando com eles. Mas o Duque me contou que todos convivem sem grandes problemas e brigas. Durante o dia, a maioria prefere tirar uma soneca. Até brincam um pouco, mas guardam energia para a noite. ‘É só a lua despontar no céu que a bagunça começa. Eles correm de um lado para o outro e derrubam cadeiras e objetos. Tem dia que a vizinhança estranha e até acha que estamos brigando, mas é tudo pura diversão‘, explicou o líder Duque. ‘No fundo, no fundo, somos uma bela família. E como toda família temos alguns arranca rabos, mas na hora da refeição, tudo se conserta. A convivência é pacífica.

Logo depois a Luma me chamou para o jantar. Até preparou um pratinho para mim. Mas quando vi aquela papa de peixe, não me animei muito. Dei uma boa desculpa, agradeci e parti. Sou mais a minha bisteca. Conhecer a família do Duque não foi tão doloroso assim. Eles até que são legais, mas ainda assim, são gatos.

CãoLuna do leitor

Olá, Trovão!!

Eu sou a Moxie, vi sua matéria no jornal e adorei, mostrei para a minha humana mamãe e decidimos mandar minhas fotos e contar minha história.

Nasci dia 21/02/2021, junto com mais 6 irmãos, uma família grande e linda. Minha mamãe de verdade, pet, a Dara, mora com a vovó humana, Margarida, então sempre nos vemos e matamos a saudade.
Tem a Tawa e o Noah, meus irmãos que também ainda estão na família, sempre que nos encontramos é só alegria e brincadeiras.

Quando eu tinha 45 dias vim morar com os papais humanos, Mariana e Bruno, e uma irmã humana também, a Julia, sem me esquecer dos irmãos felinos, Nutella e Félix, cheguei para complementar minha família.

Minha mãe fala que fui escolhida por ser a mais feia de todos os irmãos, mas o importante é ter saúde né kkkk e eu mudei.

Eles escolheram meu nome de um filme, que tem o mesmo título ‘Moxie: Quando as garotas vão à luta‘, muito bom por sinal.

O mais interessante de tudo na minha vidinha é que eu sei dar risada, isso mesmo. Minha mãe não sabe quando isso aconteceu pela primeira vez, mas desde então ela sempre registra esses momentos, e eu soube, desde a primeira vez que sorri, que aquilo enchia o coração da minha família de alegria, eles ficavam mais felizes com o meu sorriso, a partir daí não parei mais.

Às vezes eu apronto, dou uma risada de nervoso e pronto, eles nem conseguem brigar comigo... Todo mundo sai ganhando, kkk.

Minha mãe criou um Instagram para compartilhar com todos as carinhas que faço e as artes que eu apronto também, é @a_moxie_lina, me segue lá.

Espero ter minha história contada no jornal também, provar que eu posso ter sido a irmã mais feia, mas hoje sou uma bebê lindaaaaa.

Tem várias fotos e vídeos no meu Instagram, vejam e se apaixonem!!

Um beijo da Moxie

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As fotos mais criativas a gente publica aqui e os vídeos vão para as nossas redes sociais. Não esqueça de contar um pouco da sua história e das suas aventuras.
Espero vocês
Um abraço do Trovão