Felinos
Como evitar bolas de pelo em gatos
Por ser um hábito natural da espécie, o organismo dos gatos é capaz de eliminar naturalmente os pelos ingeridos
Quem tem um gato em casa já está acostumado a acompanhar as sessões diárias de auto higienização com lambidas pelo corpo, também conhecidas como “banho de gato” ou grooming. Esse comportamento natural dos felinos faz com que eles acabem ingerindo alguns pelos, formando as bolas de pelo.
As bolas de pelo são constituídas de pequenos tufos com cerca de cinco centímetros. “Como não são digeridos, os pelos se acumulam e há a formação das bolas. Os gatos costumam expelir essas formações por meio das fezes ou vômito, o que deve ser acompanhado constantemente por um profissional”, esclarece Flavio Silva, médico-veterinário e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet.
Por ser um hábito natural da espécie, o organismo dos gatos é capaz de eliminar naturalmente os pelos ingeridos. Entretanto, de acordo com Flavio, nos casos de ingestão excessiva, esses pelos podem se acumular no sistema digestivo e causar danos à saúde do animal. “A presença desses emaranhados pode causar falta de apetite, constipação e, em casos mais graves, uma obstrução intestinal”, afirma.
Porém, há formas de prevenir a formação das bolas de pelo e minimizar o desconforto dos gatos. Confira algumas medidas simples e valiosas:
- Alimentação com maior teor de fibras ajuda no controle das bolas de pelo, estimulando o processo de digestão. Existem no mercado opções específicas para isso, como a polpa de beterraba e a de aveia. Alimentos super premium para gatos de pelos longos e/ou castrados são os mais indicados;
- Escovar o gato diariamente, ou, no mínimo, a cada três dias ajuda a remover os pelos mortos, evitando que grandes quantidades sejam ingeridas;
- O sedentarismo e o tédio potencializam o hábito de se lamber, por isso, o ideal é criar um ambiente que estimule brincadeiras, interação e exercícios físicos. Ter brinquedos e arranhadores são boas opções;
Vale lembrar que é importante ter sempre o acompanhamento periódico de um médico-veterinário para avaliar o estado geral da saúde do gato. (Da Redação)