Aditivo de radiador garante vida longa para o motor
O ponto de partida é não vacilar com a manutenção do sistema de arrefecimento
Quem tem carro sabe que a manutenção preventiva do motor é essencial, independente do modelo que tem na garagem. Entre os muitos cuidados, tem um que precisa ser bem administrado: a temperatura de trabalho do motor. O ponto de partida é não vacilar com a manutenção do sistema de arrefecimento e entender que agora é preciso também um bom aditivo.
O sistema de arrefecimento administra a temperatura do motor e é formado, basicamente, por mangueiras, bomba d’água, sensor de temperatura e o popular radiador. É nele onde é colocado o líquido que vai circular pelos canais de resfriamento do bloco do motor. No entanto, nos motores atuais, para o sistema de arrefecimento trabalhar com eficiência é necessário o uso de um aditivo, produto desenvolvido para facilitar a troca de calor entre os componentes e que não deixa o líquido esquentar a ponto de ferver ou congelar (isso nos países com clima mais frio, diferente do Brasil). Além disso, o aditivo ajuda na lubrificação e cria uma proteção contra corrosões nas galerias do bloco do motor, algo que pode acontecer por causa do contato com a água.
Por isso, é muito importante respeitar o período de troca, que em média deve ser feita a cada um ano ou 30 mil quilômetros rodados. Sobre os tipos de aditivos, hoje dá pra dizer que existem dois: os de polímeros e os de glicol. Os de polímeros, também chamados de protetivos, são biodegradáveis, aumentam o ponto de ebulição e são anticorrosivos. Já os de glicol, também chamados de etilenoglicol, são anticorrosivos e aumentam a temperatura de ebulição; também são anticongelantes e lubrificam melhor o sistema. Porém, alguns não são biodegradáveis.
Para saber o qual utilizar, confira no manual do veículo o tipo recomendado pelo fabricante. Importante também procurar o apoio de um profissional para saber qual é a proporção certa da mistura entre a água desmineralizada e o aditivo.
Lembre que o sistema de arrefecimento trabalha sob alta pressão e a tampa do reservatório só pode ser retirada com o motor frio para evitar risco de queimaduras. Outra dúvida comum diz respeito à cor do aditivo. Mas quanto a isso, pode ficar tranquilo e escolher a que desejar, desde que o aditivo atenda as especificações projetadas para o seu carro. Mas priorize o aditivo certificado pelo Inmetro. Produtos sem procedência podem provocar corrosão e até a formação de borra no sistema, o que pode levar o motor a fundir.