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Procura por cirurgia plástica no nariz aumenta durante o isolamento social

15 de Dezembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O isolamento permite mais discrição no pós-operatório.
O isolamento permite mais discrição no pós-operatório. (Crédito: DIVULGAÇÃO / FÁBIO AUGUSTO)

Com o avanço da vacinação, uma expectativa recorrente na população brasileira é chegar ao momento de tirar as máscaras de proteção respiratória. Nesse dia, tudo indica que muitos narizes novos aparecerão pela primeira vez em público. Se a quarentena esfriou o mercado de cirurgias plásticas no ano passado, o mesmo não pode ser dito dos primeiros meses de 2021. A procura por intervenções estéticas registrou um aumento de 50% e, entre as mais populares, estão as rinoplastias -- as cirurgias de nariz. A busca pela técnica no Google aumentou 4800% desde o início da pandemia.

“Como é um procedimento que causa um edema considerável no rosto, muita gente está aproveitando o período de isolamento para fazer a intervenção e ter tempo de se recuperar”, avalia o médico e cirurgião plástico Arthur Barros, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). “Quando o período acabar, a pessoa já vai estar 100% recuperada e com um nariz mais harmônico.”

O cirurgião plástico Arthur Barros: a rinoplastia evoluiu. - DIVULGAÇÃO / FÁBIO AUGUSTO
O cirurgião plástico Arthur Barros: a rinoplastia evoluiu. (crédito: DIVULGAÇÃO / FÁBIO AUGUSTO)

Quem aproveitou a pandemia para fazer a cirurgia foi Monique Marinonio de Camargo. A contadora já precisava realizar o procedimento há sete anos, quando quebrou o nariz após cair de uma escada e, durante o trabalho em home office, percebeu que agora seria o momento ideal para procurar ajuda. “Eu precisei fazer duas cirurgias de uma vez, uma funcional com um otorrinolaringologista e uma estética com um cirurgião plástico. Decidi fazer isso na pandemia, pois com o isolamento social eu comecei a pensar mais em mim, prestar mais atenção na minha saúde e na minha aparência”, conta.

A procura recente pela rinoplastia também encontra outra justificativa no avanço tecnológico. Nos últimos anos, novas técnicas surgiram no mercado de estética capazes de garantir o resultado com menos intervenção cirúrgica, resultando em um pós-operatório mais tranquilo.

“Antigamente, a gente usava um equipamento que lembrava um formão para soltar o osso do nariz e tirar o excesso”, lembra o cirurgião. “O procedimento era chamado de estruturado, ou seja, a gente abria, corrigia o problema e depois estruturava tudo novamente.”

Nesse tipo de intervenção, era normal ocorrer o rompimento de vasos sanguíneos, músculos e cartilagens no acesso correto ao osso, resultando em um pós-operatório delicado e longo. Hoje, os dias de inchaço e desconfortos estão se reduzindo. O avanço tecnológico nos procedimentos permite a utilização de técnicas preservadoras, ou seja, intervenções menos invasivas que são capazes de manter as estruturas sem prejudicar o resultado estético. (Da Redação)

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