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Um robô bem diferente

05 de Janeiro de 2020 às 00:01

Um robô bem diferente Crédito da foto: Divulgação

Vanessa Marconato Negrão

Certo dia, um navio naufraga carregado de caixotes. A força das ondas lança-os contra as pedras. Logo os caixotes se quebram, revelando seu conteúdo: robôs. Inúmeros robôs, mas somente um deles está inteiro, com todas as peças no lugar, ainda revestido por sua embalagem. Um grupo de lontras que habita a ilha, curiosas, passam a rasgar a espuma que envolve o robô, e então acidentalmente acionam o botão que o liga. Aí a aventura começa. Um robô, aliás, uma robô (cujo nome é Roz) sozinha numa ilha. Depois disso são 80 capítulos que vão passar muito rápido. Imagine o que pode acontecer quando natureza e tecnologia colidem inesperadamente?

Esse foi o primeiro livro grande que eu li com o meu filho, que tem 5 anos. Líamos alguns capítulos por dia, e não víamos a hora de chegar ao fim. Roz se torna uma defensora da natureza, usa toda sua força e inteligência robótica para proteger seus amigos animais, vira a Robô Selvagem. Escapa de ursos furiosos, tempestades gigantes, foi programada para sobreviver.

O autor Peter Brown conta que desde criança foi fascinado por robôs e também pela vida selvagem, e sempre imaginou o que aconteceria se caso uma robô inteligente se visse sozinha na natureza. Pra escrever esse livro foi preciso que ele recorresse a suas memórias infantis mais antigas. Nós adoramos e recomendamos “Robô selvagem”, da Editora Intrínseca.

Vanessa Marconato Negrão é professora e apaixonada por literatura infantil