Jogue suas tranças!

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Crédito da foto: Reprodução

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Vanessa Marconato Negrão

Todos nós conhecemos os contos de fadas. Seja nas suas versões mais antigas, interpretadas nos filmes, seja de modo mais resumido, naqueles livros baratinhos. Os contos habitam o imaginário humano há centenas de anos e são comuns à maioria dos povos do planeta, trazem metáforas da vida, acalentam nosso coração pelo significado que carregam. E nada me deixa mais feliz que encontrar uma nova versão de uma história clássica, um reconto, um jeito de surpreender crianças e adultos. Um exercício de criatividade para a imaginação.

Esse é “Rapunzel”, de Bethan Woollvin, publicado pela V&R Editora. “Era uma vez uma princesa de cabelos longos e dourados, que era mantida presa por uma bruxa numa torre muito alta.” Mas...diferente da Rapunzel que já conhecemos, essa Rapunzel que de boba não tem nada, estuda uma maneira de tirar a bruxa do seu caminho -- e se livrar da sua condição de prisioneira coitadinha. E qual será o plano que ela bolou pra conseguir isso? Será que vai dar certo? Ela será finalmente livre um dia? A autora Bethan Woollvin, antes de produzir “Rapunzel” já tinha escrito outro reconto, “Chapeuzinho vermelho”, que fez muito sucesso e ganhou o título de melhor livro ilustrado de 2016, pelo New York Times. Na mesma trilha, “Rapunzel”, com seu final cheio de reviravoltas imprevisíveis não fica atrás, e tem tudo pra ganhar sua simpatia. Você não vai se decepcionar.

Vanessa Marconato Negrão é professora e apaixonada por literatura infantil