A alimentação das lhamas é composta por muito capim e mato. Crédito da foto: AFP / Juan Mabromata

Vejam só que foto simpática dessas três lhamas. Esses animais são mamíferos naturais aqui da nossa América do Sul, da família dos camelos. Tanto que as lhamas chegaram a ser domesticadas pelos povos Incas, há muitos e muitos anos. Até hoje elas seguem sendo usadas como animais de carga pelos povos andinos. Mas não pense que são bobas -- muito pelo contrário. Uma das curiosidades da espécie é que se as lhamas receberem no seu dorso uma carga maior que a que possa suportar, se deitam no chão e se recusam a prosseguir!

São bichos de regiões frias, com pelos longos que os ajudam exatamente a se proteger dessas baixas temperaturas. Suas cores variam entre branco, marrom, preto e amarelo. No cardápio, não colocam nada muito variado. Os “pratos preferidos” das lhamas são capim e mato -- como dá para ver bem nesta foto. Mas essa alimentação bem simples não significa que esses sejam animais fracos ou pequenos. Quando adultas, as lhamas podem chegar a medir até 2,4 metros e pesar 150 quilos! Um filhote, depois de 11 meses de gestação da mãe, já nasce com mais de dez quilos.

Nos últimos meses, as lhamas viraram notícia. Isso porque um pequeno anticorpo produzido por esses bichos se mostrou eficaz no bloqueio do novo coronavírus. Isso foi descoberto por um grupo de pesquisadores da Universidade Belga de Ghent, que fica na Bélgica. Agora, eles trabalham em testes para saber se o anticorpo produzido pelas lhamas pode ajudar a “neutralizar” os efeitos do coronavírus em seres humanos. (Com informações da AFP)