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É o bicho

Programa já identificou mais de 60 espécies de mamíferos no Estado

20 de Janeiro de 2024 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Tamanduá-bandeira é um dos animais registrados nas unidades de conservação
Tamanduá-bandeira é um dos animais registrados nas unidades de conservação (Crédito: DIVULGAÇÃO)

O Programa de Monitoramento de Mamíferos Terrestres de Médio e Grande Porte, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Fundação Florestal, desempenha um papel fundamental na proteção da biodiversidade do Estado. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as espécies que habitam as Unidades de Conservação (UCs), além de facilitar a tomada de decisões, o programa captura imagens valiosas da fauna local, permitindo o acompanhamento das populações de mamíferos e a coleta de dados importantes. Até o momento já foram identificadas mais de 60 espécies de mamíferos em mais de 30 mil registros.

Entre os animais identificados estão por exemplo, a onça-pintada, classificada como “criticamente em perigo”, ou seja, enfrenta um risco extremamente elevado de extinção na natureza. “Em perigo”, espécies que enfrentam um risco muito elevado, como o veado-mateiro, o tapiti, a anta, o mico-leão-preto, o muriqui-do-sul e o bugio-preto, além de espécies categorizadas como “vulneráveis”, que também apresentam algum risco de extinção, entre elas, o lobo-guará, a raposinha-do-campo, a jaguatirica e o tamanduá-bandeira.

Em parceria com o Wildlife Insights, uma plataforma líder em inteligência artificial especializada em monitoramento de vida selvagem, o programa atua em 26 UCs de proteção integral, cobrindo uma área total de mais de 650 mil hectares. Com 400 armadilhas fotográficas estrategicamente instaladas, que representam 800 sítios amostrais em todo o estado de São Paulo, cada vez que o animal passa em frente a essas câmeras, que têm sensores de movimento, é realizado o registro.

A plataforma ainda permite a análise automática de dados e imagens coletadas, acelerando o processo de categorização, e permitindo aos pesquisadores e gestores de UCs acessarem as informações em tempo real e tomar decisões mais seguras, melhorando a eficiência do programa e a precisão na identificação de espécies. (Da Redação, com informações do Governo do Estado de SP)