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Respeito ao próximo

Artigo escrito por Vanessa Marconato Negrão

12 de Novembro de 2022 às 23:01
(Crédito: Divulgação)

Gloria Jean Watkins, nasceu em 1952 nos Estados Unidos. Na infância, estudou em escolas públicas para negros, já que naquele tempo as escolas ainda praticavam segregação racial, que é o que chamaríamos hoje de racismo, separando as pessoas pela cor de sua pele.

Na adolescência, quando pode estudar numa escola integrada, sofreu ainda mais com a discriminação das pessoas, foi nessa época que ela decidiu usar sua própria experiência de vida para realizar seus primeiros estudos sobre as injustiças ocasionadas por raça, classe social e gênero. Mais tarde adotou o nome artístico de bell hooks (em homenagem a sua bisavó) assim mesmo, escrito com letras minúsculas. Segundo ela, essa era uma forma de fazer as pessoas entenderem que suas ideias eram mais importantes que ela.

“A pele que eu tenho”, ilustrado por Chris Raschka, trata do erro de julgar uma pessoa no primeiro olhar. De forma poética, a autora abre um diálogo com as crianças sobre raça e identidade. O que é mais importante? A cor da nossa pele ou o que somos por dentro?

Uma publicação necessária da Boitatá, selo infantil da Boitempo Editorial.

Vanessa Marconato Negrão é professora e apaixonada pela literatura infantil