UBS Aparecidinha lidera incidência de casos de Covid na cidade

Por Ana Claudia Martins

Mapa de casos aponta regiões das UBSs Aparecidinha, Vila Haro, Laranjeiras, São Bento, Sorocaba I, Rodrigo, Márcia Mendes e Cerrado com índice vermelho (acima de 3,5%). Crédito da foto: Divulgação / SES

Mapa de casos aponta regiões das UBSs Aparecidinha, Vila Haro, Laranjeiras, São Bento, Sorocaba I, Rodrigo, Márcia Mendes e Cerrado com índice vermelho (acima de 3,5%). Crédito da foto: Divulgação / SES

A região de referência da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Aparecidinha concentra o maior número de casos confirmados de coronavírus em Sorocaba: 15,06%, conforme o novo boletim epidemiológico sobre a evolução da Covid-19 na cidade divulgado nesta quinta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica. As outras duas regiões com mais casos confirmados são da UBS Márcia Mendes (6,02%) e Cerrado (5,73%).

Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o índice da UBS Aparecidinha reflete o registro de casos confirmados da doença em presidiários, que testaram positivo num inquérito realizado pelo governo estadual. A referência da porcentagem é baseada nos 7.047 casos confirmados do dia 8 de julho.

Já o mapa de calor divulgado pelo boletim epidemiológico apresenta os bairros Mineirão, Jardim Rodrigo, Paineiras e Barcelona com mais pacientes com a doença, representados pela cor vermelha. As três localidades com menos casos são as regiões das UBS do Carandá (0,64%), Angélica (1,07%) e Sabiá (1,33%).

Letalidade

O documento também informa que a taxa de letalidade atual de Sorocaba é de 2,21%, ou seja, 125 óbitos entre os 5.400 casos confirmados. Equivale, praticamente, à metade da taxa do Brasil. Do total de óbitos, 107 (69%) foram homens e 49 (31%) mulheres. A idade média das vítimas é de 68 anos.

Entre os fatores de risco, a comorbidade mais frequente nas vítimas da Covid-19 foi a cardiopatia, totalizando 80 óbitos (51%) por conta dessa doença crônica. Em segundo, o diabetes somou 60 mortes (38%). A terceira patologia frequente foi a obesidade, em 19 pessoas (12%).

Do total de vítimas do novo coronavírus, 111 (71%) possuíam comorbidades e 45 (29%) não tinham registro de ter doença adicional. Os números são referentes aos casos confirmados do dia 21 de março a 8 de julho.

Assim como a evolução de casos, caracterização dos óbitos e além da distribuição geográfica de casos, a taxa de letalidade também utiliza as 32 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como referência local. (Ana Cláudia Martins)