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Trabalhadores da saúde não conseguem chegar ao trabalho

25 de Março de 2020 às 00:01

O segundo dia de paralisação do transporte público na região de Sorocaba, deflagrada por decisão unilateral do Sindicato dos Condutores, afetou principalmente os trabalhadores que atuam em serviços essenciais como saúde, segurança pública e abastecimento.

Na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, por exemplo, 12 funcionários, das áreas de enfermagem e limpeza, faltaram na manhã desta terça-feira (24) porque não tinham meios de se deslocar até o trabalho. Segundo a direção do hospital, a taxa de absenteísmo só não foi maior porque algumas chefias se dispuseram a buscar em casa os funcionários de seus setores.

Na manhã desta terça, em reunião na Câmara Municipal que resultou na criação de uma Comissão Especial de Combate ao Covid-19, o presidente do Conselho de Administração da Irmandade Santa Casa de Sorocaba, padre Flávio Jorge Miguel Júnior classificou a paralisação total dos ônibus como “uma falta de cidadania”. Padre Flávio citou o caso de funcionários e de pacientes mais pobres, que após consulta ou sessões de tratamento, como quimioterapia, não tiveram como retornar para casa. (Felipe Shikama)