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Taxa de isolamento em Sorocaba é a menor em 56 dias

16 de Maio de 2020 às 17:14

Taxa de isolamento em Sorocaba é a menor em 56 dias Trecho da rua Doutor Álvaro Soares, no centro de Sorocaba. Crédito da foto: Vinicius Fonseca (14/5/2020)

O isolamento social em Sorocaba foi de 42% nesta sexta-feira (15), conforme levantamento do Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo (Simi-SP). A taxa é a mais baixa registrada nos últimos 56 dias - em 20 de março, foi de 40%.

Entre as cidades da Região Metropolitana de Sorocaba, São Roque obteve o melhor percentual: 50%. A taxa de isolamento nos demais municípios foi: Itapetininga (47%),

Votorantim (47%), Salto (45%) e Itu (42%).

Já o isolamento social no município de São Paulo estava, na tarde deste sábado (16), em 48%. Na sexta-feira (15), o isolamento em todo o Estado alcançou 47%.

Taxa de isolamento em Sorocaba é a menor em 56 dias Levantamento do Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo

O Simi-SP aponta que o estado de São Paulo vem tendo taxas abaixo dos 50% (na última quinta-feira (14), por exemplo, chegou a 49%). A meta do governo é 60% e o número ideal é 70%, a fim de evitar um colapso do sistema de saúde. Mas poucos municípios atingem a meta.

Em São Paulo

Na capital paulista, também diante dos baixos índices de isolamento, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou um rodízio que prevê restrição maior de circulação na cidade. Com a medida, a prefeitura quer tirar 50% dos carros das ruas.

Veículos com placas final par só podem circular em dias pares. E carros com placas final ímpar, em dias ímpares.

A Prefeitura de São Paulo informou na última sexta-feira (15) ter cadastrado 241.131 placas de veículos isentos das obrigações do novo rodízio. Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), 71.678 placas cadastradas são de profissionais da área de saúde, enquanto as demais são de outras categorias contempladas, como de trabalhadores dos setores de limpeza urbana, pessoas em tratamento para doenças graves e gestantes, dentre outras.

Bloqueio total

A adoção de um bloqueio total, que vete qualquer deslocamento que não seja essencial, não está na lista de opções da grande maioria das prefeituras da Grande São Paulo para combater a pandemia do novo coronavírus. Após o prefeito Bruno Covas (PSDB) declarar que não descarta a possibilidade de adotar o chamado "lockdown", a reportagem procurou os demais municípios da região metropolitana, dos quais apenas um se mostrou favorável (Rio Grande da Serra), enquanto outros 32 são contrários e 5 não responderam.

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Para a maioria das prefeituras ouvidas pela reportagem, a possibilidade de bloqueio total deve ser considerada se a ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) chegar mais perto do limite. O índice é de 85,5% na rede estadual da região, mas chega a 89,9% nos hospitais municipais da capital. (Da Redação, com informações do Estadão Conteúdo)

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