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Sorocaba passará por censo dos animais a partir de fevereiro

07 de Janeiro de 2021 às 17:25
Marcel Scinocca [email protected]

Prefeito Rodrigo Manga anunciou as medidas nesta quinta-feira. Crédito da foto: Fábio Rogério (7/1/2021)

 

O primeiro censo dos animais de Sorocaba -- o Censo Pet -- será iniciado em fevereiro, com duração prevista de 18 meses. As informações foram divulgadas ontem (7), em solenidade no Zoológico Municipal Quinzinho de Barros. O documento pedindo a realização da atividade foi assinado pelo prefeito Rodrigo Manga (Republicanos).

O trabalho deve incluir a contagem de todos os animais da cidade, incluindo os de rua. A Prefeitura, no entanto, não especificou os tipos de animais que serão cadastrados. Com esse censo, ocorrerá a implantação do Cartão Pet. Conforme a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), com esta iniciativa, os animais de estimação de famílias em situação de vulnerabilidade social terão acesso ao atendimento gratuito em clínicas veterinárias cadastradas na Prefeitura de Sorocaba.

“Hoje, nós temos um número bastante grande de parceiros por meio das Ongs. Essas Ongs são o principal foco de concentração desses protetores. Os números vão chegar até nós”, diz o secretário. Haverá ainda um entrosamento com as pessoas que pertencem ao Cadastro Único. “Essa é uma ação pioneira”, diz, argumentando que a responsabilidade será dividida com o Poder Público. Em breve, o site da Prefeitura de Sorocaba trará os detalhes de como será esse censo.

Para a futura implantação do Cartão Pet, serão utilizados dados do IBGE e de dados já existentes no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Governo Federal, que permite ao governo saber quem são as famílias de baixa renda da cidade, inserindo-as em programas sociais. “Na medida em que esse censo será desenvolvido, a ideia é que, em paralelo a isso, já comece os convênios com as entidades e clínicas veterinárias para atender, em especial, os animais de rua e das pessoas carentes”, argumenta Rodrigo Manga.

Conforme a Prefeitura de Sorocaba, nesta primeira etapa, que é de levantamento da população de animais e cadastramento, não haverá custos também. “Com esses dados finais do Censo Pet é que será possível planejar e fazer convênios com ONGs e clínicas veterinárias para desenvolver políticas públicas, como castração e atendimento de urgência gratuito desses animais de rua e de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Portanto, neste momento, não é possível estimar os valores que serão investidos nessa iniciativa específica”, afirma. (Marcel Scinocca)