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Secretaria da Saúde confirma primeiro caso de sarampo em Sorocaba

24 de Maio de 2019 às 20:02

Brasil corre risco de perder selo de erradicação do sarampo A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção ao sarampo. Crédito da Foto: Emídio Marques (26/01/2018)

A Secretaria da Saúde (SES), por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal, identificou nesta sexta-feira (24) um caso confirmado de sarampo em Sorocaba. Ainda está sendo investigado o local de contágio. Diante desta confirmação, ações de bloqueio estão sendo realizadas de forma empenhada por equipes de saúde com o objetivo de identificar todas as pessoas que tiveram contato com o paciente no período de transmissão. O último caso autóctone (originado na cidade) ocorreu no ano de 1.999.

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De acordo com a SES, o caso confirmado trata-se de um menino de sete anos que mora no parque Campolim, já está recuperado da doença e não precisou de internação hospitalar. O período de transmissibilidade do sarampo inicia-se cerca de cinco dias antes do exantema (vermelhidão no corpo) e dura até cerca de cinco dias após seu aparecimento.

O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas no corpo. A transmissão do vírus do sarampo é direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente. O período de incubação é de uma a duas semanas.

A principal medida para evitar a introdução e transmissão do vírus do sarampo é a vacinação da população suscetível, aliada a um sistema de vigilância de qualidade e suficientemente sensível para detecção oportuna de qualquer caso suspeito de sarampo.

A secretária da Saúde, Kely Schettini, afirma que não há motivo para pânico por parte da população. “Desde que a Vigilância Epidemiológica Municipal tomou ciência da suspeita, imediatamente diversas ações foram e estão sendo realizadas em parceria com nossas Unidades Básicas de Saúde para a prevenção do agravo”, orienta.

Vacinação

Vale ressaltar que a vacinação de rotina contra sarampo é indicada a partir de um ano de idade. Pacientes até 29 anos são considerados como adequadamente vacinados após terem recebido duas doses da vacina. Demais adultos nascidos a partir de 1960 deverão ter comprovado apenas uma dose da vacina. É considerado suspeito de sarampo todo paciente que independentemente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.

Situação nacional

Neste ano, o Ministério da Saúde já confirmou 83 casos de sarampo no país, sendo 43 deles no Pará, 27 em São Paulo, quatro no Amazonas, três em Santa Catarina, três em Minas Gerais, dois no Rio de Janeiro e um em Roraima. Deste total, 27 são autóctones e todos eles de residentes no Pará. Os demais casos foram importados de outro país ou ainda não foi possível identificar a fonte de infecção. De janeiro a maio do ano passado, o ministério havia notificado 117 casos de sarampo no país, com dois óbitos.

Dos casos importados, 19 deles ocorreram em um surto da doença dentro de um navio de cruzeiro em Santos, no litoral paulista. O mesmo navio também provocou três casos de sarampo em Santa Catarina e um caso no Rio de Janeiro. (Da Redação, com informações da Secom Sorocaba)