Salto de Pirapora registra primeiro caso de Mpox em três anos

Um homem de 35 anos, morador de Salto de Pirapora, é o mais novo caso de Monkeypox na região de Sorocaba. A informação foi confirmada pela prefeitura neste sábado (20). Esse é o primeiro caso na cidade em três anos.

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, a doença foi diagnosticada no dia 30 de agosto, na Santa Casa de Misericórdia de Salto de Pirapora. O homem passa bem e faz o tratamento em casa. Por nota, a SES reiterou que acompanha o caso, que segue em investigação.

O caso em Salto de Pirapora é o 13° do ano no Grupo de Vigilância Epidemiológica de Sorocaba (GVE), composto por 33 municípios. Não há mortes. Além dele, outras cidades com pacientes diagnosticados em 2024 são: Votorantim (1), Mairinque (1) e Sorocaba (10). Todos os infectados são homens.

Mas os registros não surgiram agora. Em 2022 houve uma eclosão dos casos de mpox, ano em que houveram 68 positivados. Já em 2023 nenhuma cidade do GVE teve notificação da doença.

Inicialmente conhecida como "varíola dos macacos", o vírus da Monkeypox é transmitido por meio do contato com uma pessoa infectada, materiais contaminados por micro-organismos e animais silvestres (roedores) infectados. Portanto, conforme o Ministério da Saúde, a principal forma de proteção é evitar o contato direto com pessoas em suspeita ou confirmação da doença.

Os sintomas mais comuns da doença são erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.