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Operação Casa de Papel entra na reta final, afirma delegado seccional

02 de Outubro de 2019 às 22:17

Marcelo Carriel é titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba. Crédito da foto: Emídio Marques (21/1/2019)

Deflagrada em abril para investigar desvio de dinheiro, fraudes em licitações e corrupção de agentes públicos na Prefeitura de Sorocaba, a Operação Casa de Papel entra na sua fase final. De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, as investigações serão concluídas após o interrogatório dos 12 investigados.

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Os nomes estão sob segredo de Justiça -- mas sabe-se que a lista inclui o prefeito cassado de Sorocaba, José Crespo (DEM), ex-secretários municipais e empresários que contratavam com a Prefeitura.

O delegado também adiantou a possibilidade de pedido de prisão dos investigados. Esse fato vai depender da coleta de informações da fase de interrogatório, razão pela qual ele diz não ser possível precisar, neste momento, quantos suspeitos serão atingidos pela medida.

Histórico

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) em 8 de abril. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Prefeitura de Sorocaba, em secretarias municipais e na casa de secretários.

Na primeira fase, três secretarias estiveram na mira das investigações: Comunicação e Eventos, Cultura e Licitações e Contratos.

Posteriormente, com base em um relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) que apontou indícios de irregularidades em 20 processos licitatórios, o então prefeito José Crespo (DEM) passou a ser formalmente investigado pela operação.

A ex-voluntária e assessora comissionada Tatiane Polis também foi relacionada à investigação. Ela foi acusada de receber quantias em dinheiro provenientes de um contrato da Prefeitura. (Da Redação)