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Obras do BRT têm início com intervenções na rua Atanázio Soares, em Sorocaba

24 de Setembro de 2018 às 15:49

O BRT Sorocaba, consórcio formado pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, será o responsável pelas obras. Crédito da foto: Fábio Rogério

 

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) iniciou obras em trechos da rua Atanázio Soares, como parte do início das intervenções previstas para a implantação do BRT. Um funcionário do Saae que trabalhava no local informou que alguns canos da rede de água, até então dispostos na avenida Itavuvu, estão sendo transferidos para a Atanázio Soares, devido à futura troca de asfalto da via, uma das mais movimentadas da cidade. O funcionário disse ainda que a operação na rua será feita, em média, em trechos de 50 metros por dia e, portanto, as extremidades da pista permanecem bloqueadas.

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O BRT Sorocaba, consórcio formado pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, será o responsável pelas obras civis do projeto que incluem 68 km de vias, três terminais integrados, quatro estações de integração e uma garagem. A concessão de operação do sistema tem validade de 20 anos. O consórcio vai adquirir 125 ônibus com Wi-Fi, sendo 73 padron, 11 de 15 metros e 41 articulados, todos com ar-condicionado.

O projeto do BRT prevê três corredores: avenidas Itavuvu, Ipanema e Armando Pannunzio, além de faixas exclusivas em outras vias. O investimento total do projeto é de R$ 384 milhões. Deste valor, são R$ 133 milhões do Ministério das Cidades, em financiamento, e R$ 6,6 milhões de contrapartida municipal. O restante ficará a cargo do consórcio por meio de financiamentos privados.

Impacto das obras

A principal reclamação é relacionada à poeira levantada. Crédito da foto: Fábio Rogério

Com o início das obras, alguns comerciantes ouvidos na manhã desta segunda-feira (24) pelo Cruzeiro do Sul, reclamaram da poeira provocada pela terra removida. A dona de uma loja de bolos Valdirene Alves Pereira criticou a obra. “Acho que deveriam ter outras prioridades ao invés de investir em transporte”, opinou. Com o início da intervenção na Atanázio Soares, a poeira invadiu o estabelecimento dela. “A obra durar mais de um ano assusta um pouco. Pelo menos não é um ano só aqui na Atanázio”, diz. O proprietário de uma loja de roupas Lourival Pereira da Silva também se queixou da situação. Segundo ele, algumas peças precisaram ser lavadas no fim de semana. “A gente não recebeu nenhum comunicado da Prefeitura sobre a obra, espero que termine rápido. Pelo menos poderiam colocar um tapume para amenizar.”

Outra reclamação veio de um lava-rápido que costumam guardar no início da rua os automóveis já lavados. Funcionários contam quem precisaram lavar novamente alguns veículos por causa do pó. “Mas, fora isso, a obra não causou nenhum transtorno”, disse um deles. Questionados, Saae e Prefeitura não haviam respondido às reclamações dos munícipes até o fim da tarde de ontem.

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