Prainha vira refúgio dos sorocabanos no calor

Por Cruzeiro do Sul

Movimento intenso, segurança reforçada e relatos positivos marcam a manhã de sábado no Porto das Águas

 

O clima de Sorocaba está esquentando cada vez mais, tornando passeios como a Prainha, localizada no Porto das Águas, uma opção atrativa para os sorocabanos. Ontem (6), por volta das 11h, o local reunia visitantes: alguns à beira da água, na sombra; outros nadando, relaxando em boias, andando de caiaque, ouvindo música ou simplesmente apreciando a paisagem.

Já na entrada, uma viatura da Guarda Civil Municipal (GCM) e, um pouco mais à frente, uma ambulância garantiam a segurança dos frequentadores. Na área da Prainha, um posto de guarda-vidas também acompanhava o movimento. Placas informativas espalhadas pelo espaço trazem regras de uso e alertas sobre o risco de afogamento. Na água, raias delimitam a área segura da parte mais funda do lago, que pode chegar a aproximadamente 26 metros de profundidade.

A divulgação do espaço nas redes sociais chamou a atenção das crianças e motivou o motorista de aplicativo Flávio Roberto, 43 anos, a viajar com a família de São Paulo para conhecer o local. Assim que chegou, aprovou o ambiente. “Aqui é muito tranquilo, gostoso, arborizado, eu gostei bastante”, compartilha. A esposa, Jéssica Gonçalves, 32, destacou a segurança: “Eu vejo bastante gente com o celular na mão, diferente de São Paulo, e tem a viatura aqui”.

A Prainha já se tornou o passeio preferido de muitos sorocabanos. O pedreiro Wellington Elias de Macedo Silva, 25, visita o espaço pelo menos três vezes por mês. “De dois a três finais de semana no mês a gente está aqui. Todas as vezes que eu vim tinha a GCM, a ambulância, os guarda-vidas. Aqui é legal, ficou bom”, comenta. Ele acrescenta que costumava frequentar outro local, mas prefere a Prainha pela segurança. “Antes nós íamos na Represa de Itupararanga, só que é longe e não tem guarda-vida. Aqui é melhor, é mais perto e tem bastante segurança.”

A beleza do espaço atrai visitantes e a infraestrutura oferece mais tranquilidade. Contudo, ainda há pontos a melhorar, como destaca a visitante Raquel Antunes Cutschera, 40, que tem mobilidade reduzida. Para ela, a falta de lugares para sentar dificulta o acesso. “Aqui é legal, mas faltam bancos. Se eu sento no chão, preciso de ajuda para levantar. Sozinha não dá para vir.”

Outro ponto levantado por Raquel é a postura de alguns visitantes que ignoram as orientações dos profissionais. “Muitas vezes o que eu vi é que, mesmo o guarda-vidas alertando que não é para nadar além dos limites, as pessoas vão. Já vi alertar quatro ou cinco vezes a mesma pessoa insistir”, afirma.

Segundo os guarda-vidas, alguns frequentadores ainda se irritam com as orientações, mas eles reforçam que as regras existem para garantir a segurança de todos. (T.V.)